Domingo da Santíssima Trindade

A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.
A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.
No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.

Leitura I - Deut 4,32-34.39-40
Leitura II - Rom 8,14-17
Evangelho - Mt 28,16-20


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Em nome do Pai... (vit. C)
Salmo - Feliz o povo que o Senhor escolheu
Ofertório - Glória ao Pai que nos criou ( Laud.413)
Comunhão - Pai, Filho Espirito Santo (Laud. 639)
Pós- Comunhão - Ide por todo o mundo (cantemos todos)
Final - Aleluia, Aleluia, Aleluia glória ao Senhor (Laud.148)




Domingo de Pentecostes

O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.


O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.

Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.

Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.

Leitura I - Act 2,1-11
Leitura II - 1 Cor 12,3b-7.12-13
Evangelho - Jo 20,19-23

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O amor de Deus foi derramado  (Laud.545)
Salmo - Mandai Senhor o vosso Espirito
Ofertório - Espirito de Amor ( vitamina c)
Comunhão - Formamos um só corpo  (laud. 406)
Pós- Comunhão - Vem espirito de amor
Final - O amor de Deus repousa em mim ( laud - 546)

7º DOMINGO DA PÀSCOA - ASCENSÂO DE JESUS

A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.


No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. De junto do Pai, Jesus continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.

Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus - a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.

A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa "esperança" de mãos dadas com os irmãos - membros do mesmo "corpo" - e em comunhão com Cristo, a "cabeça" desse "corpo". Cristo reside no seu "corpo" que é a Igreja; e é nela que se torna hoje presente no meio dos homens.

Leitura I - Actr1,1-11
Leitura II - Ef 1, 17-23
Evangelho - Me 16,15-20


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Aclamai Jesus Cristo  (laud.134 A)
Salmo - Ergue-se Deus o Senhor
Ofertório - Hinos de Glória  (laud.424)
Comunhão - Eu estou sempre convosco  (laud. 362)
Pós-Comunhão - Não fiqueis tristes  ( laud.511)
Final - Ide por todo o mundo  (Laud.433)



6º DOMINGO DDA PÁSCOA

A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus e dia a dia tornado presente na vida dos homens por acção dos discípulos de Jesus.


A segunda leitura apresenta uma das mais profundas e completas definições de Deus: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza do amor de Deus pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por este dinamismo de amor e amar os irmãos.

No Evangelho, Jesus define as coordenadas do “caminho” que os seus discípulos devem percorrer, ao longo da sua marcha pela história… Eles são os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai; a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens. Através desse testemunho, concretiza-se o projecto salvador de Deus e nasce o Homem Novo.

A primeira leitura afirma que essa salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e levada ao mundo pelos discípulos, se destina a todos os homens e mulheres, sem excepção. Para Deus, o que é decisivo não é a pertença a uma raça ou a um determinado grupo social, mas sim a disponibilidade para acolher a oferta que Ele faz.

Leitura I - Act 10,25-26.34-35.44-48
Leitura II - 1 Jo 4,7-10
Evangelho - Jo 15.9-17

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Deus enviou ao mundo  (laud.277)
Salmo - Diante dos povos manifestou Deus a salvação
Ofertório - Vem Espirito de Amor ( O amor que o espirito me dá)  (folha)
Comunhão - Vós sereis meus amigos  (laud.884)
Pós-Comunhão - Amor é o nome de Deus  (folha)
Final - Não fostes vós que Me escolheste




5º Domingo da Páscoa

A liturgia do 5º Domingo da Páscoa convida-nos a reflectir sobre a nossa união a Cristo; e diz-nos que só unidos a Cristo temos acesso à vida verdadeira.



O Evangelho apresenta Jesus como “a verdadeira videira” que dá os frutos bons que Deus espera. Convida os discípulos a permanecerem unidos a Cristo, pois é d’Ele que eles recebem a vida plena. Se permanecerem em Cristo, os discípulos serão verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida e do amor de Deus.


A primeira leitura diz-nos que o cristão é membro de um corpo – o Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo, integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo em conjunto o caminho do amor. É no diálogo e na partilha com os irmãos que a nossa fé nasce, cresce e amadurece e é na comunidade, unida por laços de amor e de fraternidade, que a nossa vocação se realiza plenamente.


A segunda leitura define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. São esses os “frutos” que Deus espera de todos aqueles que estão unidos a Cristo, a “verdadeira videira”. Se praticarmos as obras do amor, temos a certeza de que estamos unidos a Cristo e que a vida de Cristo circula em nós.

Leitura I - Act 9,26-31
Leitura II - Jo 3,18-24
Evangelho - Jo 15,1-8


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Cantai ao Senhor  (laud.201)
Salmo - Eu Vos Louvo Senhor
Ofertório - Como o Pai Me amou ( folha)
Comunhão - Eu sou a verdadeira vide  ( laud.369)
Pós-Comunhão - Se permanecerdes em Mim   (laud. 747
Final - Ele nos deu a vida   (folha)