DOMINGO DA OITAVA DO NATAL_ SAGRADA FAMILIA

As leituras deste domingo complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.
O Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projecto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projecto que Deus tem para cada pessoa.
A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.

LEITURA I - Sir 3,3-7. 14-17a (gr 2-6.12-14)
LEITURA II - Col 3,12-21
EVANGELHO - Lc 2,41-52


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Os pastores vieram  ( Laud. 1007 )
Salmo - Ditosos os que temem o Senhor
Ofertório -  Aleluia já nasceu  ( Laud. 979)
Comunhão - Deus enviou ao mundo  ( Laud. 277)
Pós- Comunhão - Somos um  ( folha)
Final - Glória a Jesus  ( Laud.1016)

IV DOMINGO DO ADVENTO

Nestes últimos dias antes do Natal, a mensagem fundamental da Palavra de Deus gira à volta da definição da missão de Jesus: propor um projecto de salvação e de libertação que leve os homens à descoberta da verdadeira felicidade.
O Evangelho sugere que esse projecto de Deus tem um rosto: Jesus de Nazaré veio ao encontro dos homens para apresentar aos prisioneiros e aos que jazem na escravidão uma proposta de vida e de liberdade. Ele propõe um mundo novo, onde os marginalizados e oprimidos têm lugar e onde os que sofrem encontram a dignidade e a felicidade. Este é um anúncio de alegria e de salvação, que faz rejubilar todos os que reconhecem em Jesus a proposta libertadora que Deus lhes faz. Essa proposta chega, tantas vezes, através dos limites e da fragilidade dos “instrumentos” humanos de Deus; mas é sempre uma proposta que tem o selo e a força de Deus.
A primeira leitura sugere que este mundo novo que Jesus, o descendente de David, veio propor é um dom do amor de Deus. O nome de Jesus é “a Paz”: Ele veio apresentar uma proposta de um “reino” de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas construído e acolhido nos corações dos homens.
A segunda leitura sugere que a missão libertadora de Jesus visa o estabelecimento de uma relação de comunhão e de proximidade entre Deus e os homens. É necessário que os homens acolham esta proposta com disponibilidade e obediência – à imagem de Jesus Cristo – num “sim” total ao projecto de Deus.

Leitura I - Mia 5,1-4a
Leitura II - Heb 5-10
Evangelho - Luc 1,39-45

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Abri as portas ( Laud. 128)
Salmo - Senhor nosso Deus fazei-nos voltar
Ofertório - Ó Céus do alto Rociai  ( Laud. 549)
Comunhão - Eis que uma Virgem  ( Laud. 317)
Pós-Comunhão - Feliz és Tu  ( Laud. 923)
Final - Abri de par em par  ( Laud. 129)

III DOMINGO DO ADVENTO

O tema deste 3º Domingo pode girar à volta da pergunta: “e nós, que devemos fazer?” Preparar o “caminho” por onde o Senhor vem significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo e operar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus.
O Evangelho sugere três aspectos onde essa transformação é necessária: é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar; é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça; é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. O Evangelho avisa-nos, ainda, que o cristão é “baptizado no Espírito”, recebe de Deus vida nova e tem de viver de acordo com essa dinâmica.
A primeira leitura sugere que, no início, no meio e no fim desse “caminho de conversão”, espera-nos o Deus que nos ama. O seu amor não só perdoa as nossas faltas, mas provoca a conversão, transforma-nos e renova-nos. Daí o convite à alegria: Deus está no meio de nós, ama-nos e, apesar de tudo, insiste em fazer caminho connosco.
A segunda leitura insiste nas atitudes correctas que devem marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor: alegria, bondade, oração.

LEITURA I - Sof 3,14-18a
LEITURA II - Filipe 4-7
EVANGELHO - Luc 3,10-18


CELEBRAR CANTANDO

ENTRADA - Alegre-se o coração  ( Laud. 142)
SALMO - Povo de Senhor exulta de alegria
OFERTÓRIO - Filha de Sião canta com Júbilo  ( Laud. 925)
COMUNHÃO - Vinde a Mim - ( Laud. 862)
PÓS - COMUNHÃO - Alegrai-vos sempre no Senhor ( Laud. 45)
FINAL - Nossa Alegria  ( Laud. 542)

II DOMINGO DO ADVENTO

Podemos situar o tema deste domingo à volta da missão profética. Ela é um apelo à conversão, à renovação, no sentido de eliminar todos os obstáculos que impedem a chegada do Senhor ao nosso mundo e ao coração dos homens. Esta missão é uma exigência que é feita a todos os baptizados, chamados – neste tempo em especial – a dar testemunho da salvação/libertação que Jesus Cristo veio trazer.
O Evangelho apresenta-nos o profeta João Baptista, que convida os homens a uma transformação total quanto à forma de pensar e de agir, quanto aos valores e às prioridades da vida. Para que Jesus possa caminhar ao encontro de cada homem e apresentar-lhe uma proposta de salvação, é necessário que os corações estejam livres e disponíveis para acolher a Boa Nova do Reino. É esta missão profética que Deus continua, hoje, a confiar-nos.
A primeira leitura sugere que este “caminho” de conversão é um verdadeiro êxodo da terra da escravidão para a terra da felicidade e da liberdade. Durante o percurso, somos convidados a despir-nos de todas as cadeias que nos impedem de acolher a proposta libertadora que Deus nos faz. A leitura convida-nos, ainda, a viver este tempo numa serena alegria, confiantes no Deus que não desiste de nos apresentar uma proposta de salvação, apesar dos nossos erros e dificuldades.
A segunda leitura chama a atenção para o facto de a comunidade se dever preocupar com o anúncio profético e dever manifestar, em concreto, a sua solidariedade para com todos aqueles que fazem sua a causa do Evangelho. Sugere, também, que a comunidade deve dar um verdadeiro testemunho de caridade, banindo as divisões e os conflitos: só assim ela dará testemunho do Senhor .

Leitura I - Bar 5,1-9
Leitura II - Fil 1,4-6.8-11
Evangelho - Luc.3,1-6


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Preparai os camimhos  (Laud.681)
Salmo - O Senhor fez maravilhas
Ofertório - Onde há caridade  (Laud.626)
Comunhão - Estai Preparados ( Laud.350)
Pós- Comunhão - Não há mais noite ( Laud. 513)
Final - Vem vem Senhor  (Laud. 851)