DOMINGO DE PÁSCOA

A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem nunca ser geradores de vida nova; e o discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta – a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira.
A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo Baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última fronteira da nossa finitude.

Leitura I - Act 10,34.37-43
Leitura II - Col 3,1-4
Evangelho - jo 20,1-9


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O senhor ressuscitou  (608)
Salmo - Eis o dia que fez o Senhor
Ofertório - Ressuscitou para a nossa vida  (721)
Comunhão - O Senhor ressuscitou   (607)
Pós-Comunhão - Rainha dos Céus  (949)
Final - Aleluia, louvor a Vós   (149)

DOMINGO DE RAMOS

A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

Leitura I - Is 50,4-7
Leitura II - Filip.2,6-11
Evangelho - Lc 22,14-23-56


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Glória, honra e louvor  (Laud. 416)
Salmo - Meu Deus porque me abandonaste
Ofertório - Jesus nossa Redenção  (Laud.457)
Comunhão - Todas as vezes que comerdes  (Laud. 814)
Pós-Comunhão - O Senhor salvou-me  (Laud.609)
Final - Vitória tu Reinarás (laud.874)

V Domingo da quaresma

A liturgia de hoje fala-nos (outra vez) de um Deus que ama e cujo amor nos desafia a ultrapassar as nossas escravidões para chegar à vida nova, à ressurreição.
 A primeira leitura apresenta-nos o Deus libertador, que acompanha com solicitude e amor a caminhada do seu Povo para a liberdade. Esse “caminho” é o paradigma dessa outra libertação que Deus nos convida a fazer neste tempo de Quaresma e que nos levará à Terra Prometida onde corre a vida nova.
 A segunda leitura é um desafio a libertar-nos do “lixo” que impede a descoberta do fundamental: a comunhão com Cristo, a identificação com Cristo, princípio da nossa ressurreição.
 O Evangelho diz-nos que, na perspectiva de Deus, não são o castigo e a intolerância que resolvem o problema do mal e do pecado; só o amor e a misericórdia geram activamente vida e fazem nascer o homem novo. É esta lógica – a lógica de Deus – que somos convidados a assumir na nossa relação com os irmãos.

Leitura I - Is43,16-21
Leitura II - Filip 3,8-14
Evangelho - Jo 8,1-11


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Dá-nos um coração
Salmo -
Ofertório - Vós me seduzistes Senhor  ( laud. 877)
Comunhão - Eu vim para que tenham vida  (laud. 382)
Pós- Comunhão - Ó minha alma louva o Senhor  (Laud.565)
Final - Silêncio

IV DOMINGO DA QUARESMA

A liturgia de hoje convida-nos à descoberta do Deus do amor, empenhado em conduzir-nos a uma vida de comunhão com Ele.
O Evangelho apresenta-nos o Deus/Pai que ama de forma gratuita, com um amor fiel e eterno, apesar das escolhas erradas e da irresponsabilidade do filho rebelde. E esse amor lá está, sempre à espera, sem condições, para acolher e abraçar o filho que decide voltar. É um amor entendido na linha da misericórdia e não na linha da justiça dos homens.
A segunda leitura convida-nos a acolher a oferta de amor que Deus nos faz através de Jesus. Só reconciliados com Deus e com os irmãos podemos ser criaturas novas, em quem se manifesta o homem Novo.
A primeira leitura, a propósito da circuncisão dos israelitas, convida-nos à conversão, princípio de vida nova na terra da felicidade, da liberdade e da paz. Essa vida nova do homem renovado é um dom do Deus que nos ama e que nos convoca para a felicidade

Leitura I - Jos 5,9a.10-12
Leitura II - 2 Cor 5, 17-21
Evangelho - Lc 1-3,11-32


CELEBRAR CANTANDO

ENTRADA - Alegre-se o coração ( Laud. 142)
SALMO - Saboreai e vede como o Senhor é bom
OFERTÓRIO - Troquemos o instante  ( Laud. 825)
COMUNHÃO - Alegremo-nos porque o nosso irmão  (laud.145)
PÓS- COMUNHÃO - Exulta de alegria - folha
FINAL - É preciso renacer  (Laud. 309)