I DOMINGO DO ADVENTO

A liturgia deste domingo apresenta um apelo veemente à vigilância. O cristão não deve instalar-se no comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder aos seus desafios. A primeira leitura convida os homens – todos os homens, de todas as raças e nações – a dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro com o Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de harmonia, de paz sem fim. A segunda leitura recomenda aos crentes que despertem da letargia que os mantém presos ao mundo das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao encontro da salvação. O Evangelho apela à vigilância. O crente ideal não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade que lhe rouba as oportunidades; o crente ideal está, em cada minuto que passa, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem, respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se na construção do “Reino”

Leitura I - Is 2,1-5
Leitura II - 13,11-14
Evangelho - Mt 24,37-44

CELEBRAR CANTANDO -

Entrada - A Vós Senhor elevo a minha alma  (125)(
Salmo - Iremos com alegria
Ofertório - No fim dos tempos virá o Senhor   (523)
Comunhão -Estai preparados     (350)
Pós- Comunhão - Cantai Louvai   (206)
Final - Abri de par em par   (129)

XXXIV DOMINGO - CRISTO REI

A Palavra de Deus, neste último domingo do ano litúrgico, convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus. Deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se exerce no amor, no serviço, no perdão, no dom da vida. A primeira leitura apresenta-nos o momento em que David se tornou rei de todo o Israel. Com ele, iniciou-se um tempo de felicidade, de abundância, de paz, que ficou na memória de todo o Povo de Deus. Nos séculos seguintes, o Povo sonhava com o regresso a essa era de felicidade e com a restauração do reino de David; e os profetas prometeram a chegada de um descendente de David que iria realizar esse sonho. O Evangelho apresenta-nos a realização dessa promessa: Jesus é o Messias/Rei enviado por Deus, que veio tornar realidade o velho sonho do Povo de Deus e apresentar aos homens o “Reino”; no entanto, o “Reino” que Jesus propôs não é um Reino construído sobre a força, a violência, a imposição, mas sobre o amor, o perdão, o dom da vida. A segunda leitura apresenta um hino que celebra a realeza e a soberania de Cristo sobre toda a criação; além disso, põe em relevo o seu papel fundamental como fonte de vida para o homem
. LEITURA I - 2 Sam 5,1-3
LEITURA II _ Col1,12-20
Evangelho - Lc 23,35-43


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Cristo ontem...   (251)
Salmo - Iremos com alegria para a casa do Senhor
Ofertório - Senhor eu creio que sois Cristo   (759)
Comunhão - Em Vós Senhor está a fonte da vida   (327)
Pós-Comunhão - Cristo Rei da Glória
Final - Cristo vence  (255

LEITORES:
1ª -Leitura - Ana Célia
2ª Leitura - Rui Rodrigues
Oração dos Fieis - Cândida Natário

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo reflecte sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva. Este quadro (que deve ser o horizonte que os nossos olhos contemplam em cada dia da nossa caminhada neste mundo) faz nascer em nós a esperança; e da esperança brota a coragem para enfrentar a adversidade e para lutar pelo advento do Reino.
Na primeira leitura, um “mensageiro de Deus” anuncia a uma comunidade desanimada, céptica e apática que Jahwéh não abandonou o seu Povo. O Deus libertador vai intervir no mundo, vai derrotar o que oprime e rouba a vida e vai fazer com que nasça esse “sol da justiça” que traz a salvação.
O Evangelho oferece-nos uma reflexão sobre o percurso que a Igreja é chamada a percorrer, até à segunda vinda de Jesus. A missão dos discípulos em caminhada na história é comprometer-se na transformação do mundo, de forma a que a velha realidade desapareça e nasça o Reino. Esse “caminho” será percorrido no meio de dificuldades e perseguições; mas os discípulos terão sempre a ajuda e a força de Deus.
A segunda leitura reforça a ideia de que, enquanto esperamos a vida definitiva, não temos o direito de nos instalarmos na preguiça e no comodismo, alheando-nos das grandes questões do mundo e evitando dar o nosso contributo na construção do Reino.

Leitura I - Mal 4,1-2
Leitura II - 2Tes 3,7-12
Evangelho - Lc 21,5-19


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Deus fala de Paz   (280)
Ofertório - Estai preparados    ( 350)
Comunhão - Vós todos os que tendes sede    (888)
Pós-Comunhão - Fica entre nós Senhor   (401)
Final - Vamos caminhando   (840)

XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Tema do 32º Domingo do Tempo Comum
 
A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre os horizontes últimos do homem e garante-nos a vida que não acaba.
Na primeira leitura, temos o testemunho de sete irmãos que deram a vida pela sua fé, durante a perseguição movida contra os judeus por Antíoco IV Epifanes. Aquilo que motivou os sete irmãos mártires, que lhes deu força para enfrentar a tortura e a morte foi, precisamente, a certeza de que Deus reserva a vida eterna àqueles que, neste mundo, percorrem, com fidelidade, os seus caminhos.
No Evangelho, Jesus garante que a ressurreição é a realidade que nos espera. No entanto, não vale a pena estar a julgar e a imaginar essa realidade à luz das categorias que marcam a nossa existência finita e limitada neste mundo; a nossa existência de ressuscitados será uma existência plena, total, nova. A forma como isso acontecerá é um mistério; mas a ressurreição é uma certeza absoluta no horizonte do crente.
Na segunda leitura temos um convite a manter o diálogo e a comunhão com Deus, enquanto esperamos que chegue a segunda vinda de Cristo e a vida nova que Deus nos reserva. Só com a oração será possível mantermo-nos fiéis ao Evangelho e ter a coragem de anunciar a todos os homens a Boa Nova da salvação.

Leitura I - 2Mac 7,1-2.9-14
Leitura II - 2 Tes 2,16-3.5
Evangelho - Lc 20,27-38


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Escutai  Senhor a voz do meu clamor.  (344)
Salmo - Senhor ficarei saciado
Ofertório - Jesus nossa redenção.  (457)
Comunhão - E u vos darei a vida.  (385)
Pós - Comunhão - Eu sou a ressurreição.  (1094)
Final - Ressuscitou para a nossa vida.  (721)