DOMINGO DA ASCENSÃO

A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos, sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
O Evangelho apresenta o encontro final de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, num monte da Galileia. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo “caminho” que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens, continuar o projecto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa “esperança” de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside no seu “corpo” que é a Igreja; e é nela que Se torna, hoje, presente no meio dos homens.

LEITURAS:
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/lit_dia/ano_a/ld_anoa_ver.asp?cod_ano_a=30



CELEBRAR CANTANDO

ENTRADA - Jesus nossa redenção      457
SALMO - Ergue-se Deus o Senhor
OFERTÓRIO - Recebeste um espírito    716
COMUNHÃO - Eu  estou sempre convosco    362
PÓS - COMUNHÃO - Não fiqueis tristes   511
FINAL - Ide por todo o mundo   435


VI DOMINGO DA PÁSCOA

A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a descobrir a presença – discreta, mas eficaz e tranquilizadora – de Deus na caminhada histórica da Igreja. A promessa de Jesus – “não vos deixarei órfãos” – pode ser uma boa síntese do tema.
O Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus, na ceia de despedida, em Quinta-feira Santa. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito”: Ele conduzirá a comunidade cristã em direcção à verdade; e levá-la-á a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a “morada de Deus” no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer aos homens.
A primeira leitura mostra exactamente a comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e salvadora na vida dos homens. Avisa, no entanto, que o Espírito só se manifestará e só actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do Pai e de Jesus.
A segunda leitura exorta os crentes – confrontados com a hostilidade do mundo – a terem confiança, a darem um testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo que os cristãos têm sempre diante dos olhos.
LEITURAS:
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/lit_dia/ano_a/ld_anoa_ver.asp?cod_ano_a=29


CELEBRAR CANTANDO

ENTRADA - Proclamar que Jesus Cristo  684
SALMO - A Terra inteira aclame o Senhor
OFERTÓRIO - Rainha dos Céus alegrai-vos   949
COMUNHÃO - Se cumprirdes os meus mandamentos   740
PÓS - COMUNHÂO -
FINAL - Exultamos convosco Maria

V DOMINGO DA PÁSCOA

A liturgia deste domingo convida-nos a reflectir sobre a Igreja – a comunidade que nasce de Jesus e cujos membros continuam o “caminho” de Jesus, dando testemunho do projecto de Deus no mundo, na entrega a Deus e no amor aos homens.
O Evangelho define a Igreja: é a comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus – “caminho” de obediência ao Pai e de dom da vida aos irmãos. Os que acolhem esta proposta e aceitam viver nesta dinâmica tornam-se Homens Novos, que possuem a vida em plenitude e que integram a família de Deus – a família do Pai, do Filho e do Espírito.
A primeira leitura apresenta-nos alguns traços que caracterizam a “família de Deus” (Igreja): é uma comunidade santa, embora formada por homens pecadores; é uma comunidade estruturada hierarquicamente, mas onde o serviço da autoridade é exercido no diálogo com os irmãos; é uma comunidade de servidores, que recebem dons de Deus e que põem esses dons ao serviço dos irmãos; e é uma comunidade animada pelo Espírito, que vive do Espírito e que recebe do Espírito a força de ser testemunha de Jesus na história.
A segunda leitura também se refere à Igreja: chama-lhe “templo espiritual”, do qual Cristo é a “pedra angular” e os cristãos “pedras vivas”. Essa Igreja é formada por um “povo sacerdotal”, cuja missão é oferecer a Deus o verdadeiro culto: uma vida vivida na obediência aos planos do Pai e no amor incondicional aos irmãos.

LEITURAS:
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/lit_dia/ano_a/ld_anoa_ver.asp?cod_ano_a=28


CELEBRAR CANTANDO

ENTRADA - Cantai ao Senhor um cântico novo    204
SALMO -      Esperamos Senhor na vossa misericórdia...
OFERTÓRIO - Somos a igreja de Cristo   796
COMUNHÃO - Eu sou o caminho   372
PÓS _ COMUNHÃO - Caminhos para a vida
FINAL - Povo teu somos    677

IV DOMINGO DA PÁSCOA

O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe hoje à nossa reflexão.
O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é libertar o rebanho de Deus do domínio da escravidão e levá-lo ao encontro das pastagens verdejantes onde há vida em plenitude (ao contrário dos falsos pastores, cujo objectivo é só aproveitar-se do rebanho em benefício próprio). Jesus vai cumprir com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas.
A segunda leitura apresenta-nos também Cristo como “o Pastor” que guarda e conduz as suas ovelhas. O catequista que escreve este texto insiste, sobretudo, em que os crentes devem seguir esse “Pastor”. No contexto concreto em que a leitura nos coloca, seguir “o Pastor” é responder à injustiça com o amor, ao mal com o bem.
A primeira leitura traça, de forma bastante completa, o percurso que Cristo, “o Pastor”, desafia os homens a percorrer: é preciso converter-se (isto é, deixar os esquemas de escravidão), ser baptizado (isto é, aderir a Jesus e segui-l’O) e receber o Espírito Santo (acolher no coração a vida de Deus e deixar-se recriar, vivificar e transformar por ela).
LEITURAS:

http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/lit_dia/ano_a/ld_anoa_ver.asp?cod_ano_a=27


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - A messe é grande    102
Salmo - O Senhor é meu pastor nada me faltará
Ofertório - Confiarei     588
Comunhão - O cordeiro de Deus é o nosso pastor    550
Pós- Comunhão - Ressuscitou o bom pastor     folha
Final - Quero ouvir teu apelo Senhor   712