DOMINGO DE RAMOS

A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.
A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.
A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.
O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

Leitura I -Is 50, 4-7
Leitura II - Filip.2,6-11
Evangelho - Mc 14,1-15,47
CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Glória, honra e louvor (laud.416)
Salmo - Meu Deus, meu Deus porque me abandonaste
Ofertório - Troquemos o instante (laud. 825 A)
Comunhão - Se alguém quiser seguir-me (laud. 739)
Pós- Comunhão - Por nosso amor ( laud. 667)
Final - Senhor tu amas o mundo (laud.778)

V Domingo da Quaresma

Na liturgia do 5º Domingo Comum ecoa, com insistência, a preocupação de Deus no sentido de apontar ao homem o caminho da salvação e da vida definitiva. A Palavra de Deus garante-nos que a salvação passa por uma vida vivida na escuta atenta dos projectos de Deus e na doação total aos irmãos.
Na primeira leitura, Jahwéh apresenta a Israel a proposta de uma nova Aliança. Essa Aliança implica que Deus mude o coração do Povo, pois só com um coração transformado o homem será capaz de pensar, de decidir e de agir de acordo com as propostas de Deus.
A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo, o sumo-sacerdote da nova Aliança, que Se solidariza com os homens e lhes aponta o caminho da salvação. Esse caminho (e que é o mesmo caminho que Jesus seguiu) passa por viver no diálogo com Deus, na descoberta dos seus desafios e propostas, na obediência radical aos seus projectos.
O Evangelho convida-nos a olhar para Jesus, a aprender com Ele, a segui-l’O no caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. O caminho da cruz parece, aos olhos do mundo, um caminho de fracasso e de morte; mas é desse caminho de amor e de doação que brota a vida verdadeira e eterna que Deus nos quer oferecer.

Leitura I - Jer 31,31-34
Leitura II - Heb 5, 7-9
Evangelho - Jo 12,20-33


CELEBRAR CANTANDO

Entrada- Eu sou a salvação do meu povo ( laud.368)
Salmo - Dai-me Senhor um coração puro (laud. 264)
Ofertório - Levamos para o vosso altar (laud.469)
Comunhão - Se alguém quiser seguir-me (laud. 739)
Pós-Comunhão - Dá-nos um coração (laud. 259)

IV Domingo da Quaresma

A liturgia do 4º Domingo da Quaresma garante-nos que Deus nos oferece, de forma totalmente gratuita e incondicional, a vida eterna.
A primeira leitura diz-nos que, quando o homem prescinde de Deus e escolhe caminhos de egoísmo e de auto-suficiência, está a construir um futuro marcado por horizontes de dor e de morte. No entanto, diz o autor do Livro das Crónicas, Deus dá sempre ao seu Povo outra possibilidade de recomeçar, de refazer o caminho da esperança e da vida nova.
A segunda leitura ensina que Deus ama o homem com um amor total, incondicional, desmedido; é esse amor que levanta o homem da sua condição de finitude e debilidade e que lhe oferece esse mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim que está no horizonte final da nossa existência.
No Evangelho, João recorda-nos que Deus nos amou de tal forma que enviou o seu Filho único ao nosso encontro para nos oferecer a vida eterna. Somos convidados a olhar para Jesus, a aprender com Ele a lição do amor total, a percorrer com Ele o caminho da entrega e do dom da vida. É esse o caminho da salvação, da vida plena e definitiva.

Leitura I - 2Cr 36, 14-16.19-23

Leitura II - Ef 2, 4-10

Evangelho - Jo 3, 14-21


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Iremos com alegria (Lau. 439) Carvide - Vamos entrando

Salmo - Se eu de ti me lembrar Jerusalém

Ofertório - O povo de Deus (Lau. 574) Carvide - Para o Teu altar

Comunhão - Deus enviou ao mundo (Lau. 277)

Pós-comunhão - Vós sois o sal da terra (Lau. 886) Carvide - Pai Nosso galego

Final - Nossa alegria (Lau. 542) Carvide - Trá-lá-lá-lá-lá


lll DOMINGO DA QUARESMA

A liturgia do 3º Domingo da Quaresma dá-nos conta da eterna preocupação de Deus em conduzir os homens ao encontro da vida nova. Nesse sentido, a Palavra de Deus que nos é proposta apresenta sugestões diversas de conversão e de renovação.
Na primeira leitura, Deus oferece-nos um conjunto de indicações (“mandamentos”) que devem balizar a nossa caminhada pela vida. São indicações que dizem respeito às duas dimensões fundamentais da nossa existência: a nossa relação com Deus e a nossa relação com os irmãos.
Na segunda leitura, o apóstolo Paulo sugere-nos uma conversão à lógica de Deus… É preciso que descubramos que a salvação, a vida plena, a felicidade sem fim não está numa lógica de poder, de autoridade, de riqueza, de importância, mas está na lógica da cruz – isto é, no amor total, no dom da vida até às últimas consequências, no serviço simples e humilde aos irmãos.
No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o “Novo Templo” onde Deus Se revela aos homens e lhes oferece o seu amor. Convida-nos a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu “Evangelho” essa proposta de vida nova que Deus

Leitura I - Ex 20, 1-17
Leitura II - 1 Cor 1,22-25
Evangelho- Jo 2, 13-25

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Quem poderá subir (lad.709) VIEIRA - Vamos entrando
Salmo - Senhor Vós tendes palavras de vida eterna
Ofertório - Como é admirávelo Senhor ( laud.223) VIEIRA - Para o teu altar
Comunhão - Eu vim para que tenham vida ( laud. 382)
Pós Comunhão - O templo de Deus é Santo ( laud.617)
Final - Silêncio VIEIRA - Trá-lá-lá - lá eu vou com Deus

II Domingo da Quaresma

No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projectos, o caminho da obediência total e radical aos planos do Pai.O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projecto libertador em favor dos homens através do dom da vida. Aos discípulos, desanimados e assustados, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-o, vós também.Na primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma de uma certa atitude diante de Deus. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total (mesmo quando os planos de Deus parecem ir contra os seus sonhos e projectos pessoais). Nesta perspectiva, Abraão é o modelo do crente que percebe o projecto de Deus e o segue de todo o coração.A segunda leitura lembra aos crentes que Deus os ama com um amor imenso e eterno. A melhor prova desse amor é Jesus Cristo, o Filho amado de Deus que morreu para ensinar ao homem o caminho da vida verdadeira. Sendo assim, o cristão nada tem a temer e deve enfrentar a vida com serenidade e esperança.

Leitura I - Gen 22, 1-2.9a10-13.15-18
LeituraII - Rom 8,31b-34
Evangelho - Mc 9,2-10

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Escutai Senhor ( laud. 344)
Salmo - Caminharei na terra dos vivos
Ofertório - Razão de ser (folha)
Comunhão - Jesus tomou consigo ( laud.459)
Pós- Comunhão - Se me envolve a noite escura (laud.744)
Final - Ide e ensinai (laud. 432)