SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÂE DE DEUS -DIA MUNDIAL DA PAZ

Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projecto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.
As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.
Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude.
Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-Lhe “abbá” (“papá”).
O Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos, também, a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo.


Leitura I - Num 6,22-27
Leitura II . Gal 4,4-7
Evangelho - Lc 2,16-21


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Salvé ó Virgem Maria   (953)
Salmo - Deus tenha compaixão de nós
Ofertório - Paz na terra   (1009)
Comunhão - Jesus Cristo ontem e hoje    (453)
Pós- Comunhão - O povo de Deus te aclama
Final - Hoje na terra

DOMINGO DA SAGRADA FAMILIA

As leituras deste domingo complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.
O Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projecto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projecto que Deus tem para cada pessoa.
A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.

Leitura I - Sir 3,3-7.14-17a
Leitura II - Col 2,41-52
Evangelho - Lc 2,41-52


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Os pastores vieram   (1007)
Salmo - Ditosos os que temem o Senhor
Ofertório - Somos um
Comunhão - Deus enviou   (277)
Pós-Comunhão - Aleluia já nasceu   (979)
Final - Noite de Festa   (1016/1017)

IV DOMINGO DO ADVENTO

A liturgia deste domingo diz-nos, fundamentalmente, que Jesus é o “Deus-connosco”, que veio ao encontro dos homens para lhes oferecer uma proposta de salvação e de vida nova.
Na primeira leitura, o profeta Isaías anuncia que Jahwéh é o Deus que não abandona o seu Povo e que quer percorrer, de mãos dadas com ele, o caminho da história… É n’Ele (e não nas sempre falíveis seguranças humanas) que devemos colocar a nossa esperança.
O Evangelho apresenta Jesus como a incarnação viva desse “Deus connosco”, que vem ao encontro dos homens para lhes apresentar uma proposta de salvação. Contém, naturalmente, um convite implícito a acolher de braços abertos a proposta que Ele traz e a deixar-se transformar por ela.
Na segunda leitura, sugere-se que, do encontro com Jesus, deve resultar o testemunho: tendo recebido a Boa Nova da salvação, os seguidores de Jesus devem levá-la a todos os homens e fazer com que ela se torne uma realidade libertadora em todos os tempos e lugares.

Leitura I - Is 7,10-14
Leitura II - Rom1,1-7
Evangelho - Mt 1,18-24


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Preparai os caminhos    (681)
Salmo - Vem o Senhor
Ofertório - Ó  Céus do alto Rociai   (549
Comunhão -Eis que uma virgem conceberá   (317)
Pós-Comunhão - Deus está diante do homem   (279)
Final - Abri de Par em Par   (129)

III DOMINGO DO ADVENTO

A liturgia deste domingo lembra a proximidade da intervenção libertadora de Deus e acende a esperança no coração dos crentes. Diz-nos: “não vos inquieteis; alegrai-vos, pois a libertação está a chegar”.
A primeira leitura anuncia a chegada de Deus, para dar vida nova ao seu Povo, para o libertar e para o conduzir – num cenário de alegria e de festa – para a terra da liberdade.
O Evangelho descreve-nos, de forma bem sugestiva, a acção de Jesus, o Messias (esse mesmo que esperamos neste Advento): Ele irá dar vista aos cegos, fazer com que os coxos recuperem o movimento, curar os leprosos, fazer com que os surdos ouçam, ressuscitar os mortos, anunciar aos pobres que o “Reino” da justiça e da paz chegou. É este quadro de vida nova e de esperança que Jesus nos vai oferecer.
A segunda leitura convida-nos a não deixar que o desespero nos envolva enquanto esperamos e aguardarmos a vinda do Senhor com paciência e confiança.

LEITURA I - 35,1-6a.10
LEITURA II - Tg 5,7-10
EVANGELHO - Mt 11,2-11


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Alegrai-vos sempre no Senhor   (141)
Salmo - vinde Senhor, vinde salvar-nos
Ofertório - Exulta de alegria   (folha)
Comunhão - Vinde a mim vós todos   (862)
Pós-Comunhão - Alegrai-vos sempre   (45)
Final - Vem Senhor, ó vem...   (850)

II DOMINGO DO ADVENTO

Somos convidados a equacionar o tipo de resposta que damos aos desafios de Deus. Ao propor-nos o exemplo de Maria de Nazaré, a liturgia convida-nos a acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para nós e para o mundo.
A primeira leitura mostra (recorrendo à história mítica de Adão e Eva) o que acontece quando rejeitamos as propostas de Deus e preferimos caminhos de egoísmo, de orgulho e de autossuficiência… Viver à margem de Deus leva, inevitavelmente, a trilhar caminhos de sofrimento, de destruição, de infelicidade e de morte.
O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a autossuficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.
A segunda leitura, tirada da liturgia do 2.º Domingo do Advento, dirige-se àqueles que receberam de Jesus a proposta do “Reino”: sendo o rosto visível de Cristo no meio dos homens, eles devem dar testemunho de união, de amor, de partilha, de harmonia entre si, acolhendo e ajudando os irmãos mais débeis, a exemplo de Jesus.
 
LEITURA I - Gen 3,9-1.20
LEITURA II - Rom 15,4-9
EVANGELHO - Lc 1,26-38
 
CELEBRAR CANTANDO
 
Entrada - Virgem Santa Imaculada   (975)
Salmo - Cantai ao Senhor um cântico novo porque Ele fez maravilhas
Ofertório - Antes que do nada   (897)
Comunhão - Eis a escrava do Senhor   (1078)
Pós-Comunhão - Eu te canto avé maria   ( 921)
Final - Avé Maria maria da Igreja  (903)

I DOMINGO DO ADVENTO

A liturgia deste domingo apresenta um apelo veemente à vigilância. O cristão não deve instalar-se no comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder aos seus desafios. A primeira leitura convida os homens – todos os homens, de todas as raças e nações – a dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro com o Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de harmonia, de paz sem fim. A segunda leitura recomenda aos crentes que despertem da letargia que os mantém presos ao mundo das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao encontro da salvação. O Evangelho apela à vigilância. O crente ideal não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade que lhe rouba as oportunidades; o crente ideal está, em cada minuto que passa, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem, respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se na construção do “Reino”

Leitura I - Is 2,1-5
Leitura II - 13,11-14
Evangelho - Mt 24,37-44

CELEBRAR CANTANDO -

Entrada - A Vós Senhor elevo a minha alma  (125)(
Salmo - Iremos com alegria
Ofertório - No fim dos tempos virá o Senhor   (523)
Comunhão -Estai preparados     (350)
Pós- Comunhão - Cantai Louvai   (206)
Final - Abri de par em par   (129)

XXXIV DOMINGO - CRISTO REI

A Palavra de Deus, neste último domingo do ano litúrgico, convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus. Deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se exerce no amor, no serviço, no perdão, no dom da vida. A primeira leitura apresenta-nos o momento em que David se tornou rei de todo o Israel. Com ele, iniciou-se um tempo de felicidade, de abundância, de paz, que ficou na memória de todo o Povo de Deus. Nos séculos seguintes, o Povo sonhava com o regresso a essa era de felicidade e com a restauração do reino de David; e os profetas prometeram a chegada de um descendente de David que iria realizar esse sonho. O Evangelho apresenta-nos a realização dessa promessa: Jesus é o Messias/Rei enviado por Deus, que veio tornar realidade o velho sonho do Povo de Deus e apresentar aos homens o “Reino”; no entanto, o “Reino” que Jesus propôs não é um Reino construído sobre a força, a violência, a imposição, mas sobre o amor, o perdão, o dom da vida. A segunda leitura apresenta um hino que celebra a realeza e a soberania de Cristo sobre toda a criação; além disso, põe em relevo o seu papel fundamental como fonte de vida para o homem
. LEITURA I - 2 Sam 5,1-3
LEITURA II _ Col1,12-20
Evangelho - Lc 23,35-43


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Cristo ontem...   (251)
Salmo - Iremos com alegria para a casa do Senhor
Ofertório - Senhor eu creio que sois Cristo   (759)
Comunhão - Em Vós Senhor está a fonte da vida   (327)
Pós-Comunhão - Cristo Rei da Glória
Final - Cristo vence  (255

LEITORES:
1ª -Leitura - Ana Célia
2ª Leitura - Rui Rodrigues
Oração dos Fieis - Cândida Natário

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo reflecte sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva. Este quadro (que deve ser o horizonte que os nossos olhos contemplam em cada dia da nossa caminhada neste mundo) faz nascer em nós a esperança; e da esperança brota a coragem para enfrentar a adversidade e para lutar pelo advento do Reino.
Na primeira leitura, um “mensageiro de Deus” anuncia a uma comunidade desanimada, céptica e apática que Jahwéh não abandonou o seu Povo. O Deus libertador vai intervir no mundo, vai derrotar o que oprime e rouba a vida e vai fazer com que nasça esse “sol da justiça” que traz a salvação.
O Evangelho oferece-nos uma reflexão sobre o percurso que a Igreja é chamada a percorrer, até à segunda vinda de Jesus. A missão dos discípulos em caminhada na história é comprometer-se na transformação do mundo, de forma a que a velha realidade desapareça e nasça o Reino. Esse “caminho” será percorrido no meio de dificuldades e perseguições; mas os discípulos terão sempre a ajuda e a força de Deus.
A segunda leitura reforça a ideia de que, enquanto esperamos a vida definitiva, não temos o direito de nos instalarmos na preguiça e no comodismo, alheando-nos das grandes questões do mundo e evitando dar o nosso contributo na construção do Reino.

Leitura I - Mal 4,1-2
Leitura II - 2Tes 3,7-12
Evangelho - Lc 21,5-19


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Deus fala de Paz   (280)
Ofertório - Estai preparados    ( 350)
Comunhão - Vós todos os que tendes sede    (888)
Pós-Comunhão - Fica entre nós Senhor   (401)
Final - Vamos caminhando   (840)

XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Tema do 32º Domingo do Tempo Comum
 
A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre os horizontes últimos do homem e garante-nos a vida que não acaba.
Na primeira leitura, temos o testemunho de sete irmãos que deram a vida pela sua fé, durante a perseguição movida contra os judeus por Antíoco IV Epifanes. Aquilo que motivou os sete irmãos mártires, que lhes deu força para enfrentar a tortura e a morte foi, precisamente, a certeza de que Deus reserva a vida eterna àqueles que, neste mundo, percorrem, com fidelidade, os seus caminhos.
No Evangelho, Jesus garante que a ressurreição é a realidade que nos espera. No entanto, não vale a pena estar a julgar e a imaginar essa realidade à luz das categorias que marcam a nossa existência finita e limitada neste mundo; a nossa existência de ressuscitados será uma existência plena, total, nova. A forma como isso acontecerá é um mistério; mas a ressurreição é uma certeza absoluta no horizonte do crente.
Na segunda leitura temos um convite a manter o diálogo e a comunhão com Deus, enquanto esperamos que chegue a segunda vinda de Cristo e a vida nova que Deus nos reserva. Só com a oração será possível mantermo-nos fiéis ao Evangelho e ter a coragem de anunciar a todos os homens a Boa Nova da salvação.

Leitura I - 2Mac 7,1-2.9-14
Leitura II - 2 Tes 2,16-3.5
Evangelho - Lc 20,27-38


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Escutai  Senhor a voz do meu clamor.  (344)
Salmo - Senhor ficarei saciado
Ofertório - Jesus nossa redenção.  (457)
Comunhão - E u vos darei a vida.  (385)
Pós - Comunhão - Eu sou a ressurreição.  (1094)
Final - Ressuscitou para a nossa vida.  (721)


XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

 
Primeira leitura: Como descrever a felicidade dos mártires e dos santos na sua condição celeste, invisível? Para isso, o profeta recorre a uma visão.
 
Salmo responsorial: O salmo de hoje proclama as condições de entrada no Templo de Deus. Ele anuncia também a bem-aventurança dos corações puros. Nós somos este povo imenso que marcha ao encontro do Deus santo.
Segunda leitura: Desde o nosso baptismo, somos chamados filhos de Deus e o nosso futuro tem a marca da eternidade.
 
Evangelho: Que futuro reserva Deus aos seus amigos, no seu Reino celeste? Ele próprio é fonte de alegria e de felicidade para eles.

Leitura I - Ap 7,2-4.9-14
Leitura II - 1 Jo 3,1-3
Evangelho Mt 5,1.12


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O Senhor é a minha luz   (590)
Salmo - Louvarei para sempre o vosso nome
Ofertório - Eu vim para que tenham vida   (382)
Comunhão - Eu sou o pão vivo  II   (376)
Pós- Comunhão - Eu sou a ressurreição   (1094)
Final - Aleluia, louvor a vós   (149)

XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitude (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação, pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus.
A primeira leitura define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subornar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas.
O Evangelho define a atitude correcta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resultado natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos os tempos.
Na segunda leitura, temos um convite a viver o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao tema geral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessa atitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas na misericórdia de Deus, que justifica e salva todos os homens que a acolhem.

Leitura I - Sir 35,15b-17.20-22a
Leitura II - 2 Tim 4,6-8.16-18
Evangelho - Lc 18,9-14


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Alegre-se o coração - 142
Salmo - O pobre clamou e o Senhor o ouviu
Ofertório - Eu estou à porta e chamo   (361)
Comunhão - Felizes os convidados I   (394)
Pós-Comunhão - Onde se reúnem dois   (627)
Final - Sois a semente   (793)

XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM

A Palavra que a liturgia de hoje nos apresenta convida-nos a manter com Deus uma relação estreita, uma comunhão íntima, um diálogo insistente: só dessa forma será possível ao crente aceitar os projectos de Deus, compreender os seus silêncios, respeitar os seus ritmos, acreditar no seu amor.
O Evangelho sugere que Deus não está ausente nem fica insensível diante do sofrimento do seu Povo… Os crentes devem descobrir que Deus os ama e que tem um projecto de salvação para todos os homens; e essa descoberta só se pode fazer através da oração, de um diálogo contínuo e perseverante com Deus.
A primeira leitura dá a entender que Deus intervém no mundo e salva o seu Povo servindo-Se, muitas vezes, da acção do homem; mas, para que o homem possa ganhar as duras batalhas da existência, ele tem que contar com a ajuda e a força de Deus… Ora, essa ajuda e essa força brotam da oração, do diálogo com Deus.
A segunda leitura, sem se referir directamente ao tema da relação do crente com Deus, apresenta uma outra fonte privilegiada de encontro entre Deus e o homem: a Escritura Sagrada… Sendo a Palavra com que Deus indica aos homens o caminho da vida plena, ela deve assumir um lugar preponderante na experiência cristã.

Leitura I - Ex 17,8-13a
Leitura II - 2 Tim 3, 14-4,2
Evangelho - Lc 18, 1-8

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Como é admirável Senhor   (223)
Salmo - O nosso auxilio vem do Senhor
Ofertório - Quando vos invoco -( 693)
Comunhão - Saboreai como é bom  (726)
Pós-Comunhão - Tudo o que pedirdes   (829)
Final - Anunciaremos teu reino   (153)

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo mostra-nos, com exemplos concretos, como Deus tem um projecto de salvação para oferecer a todos os homens, sem excepção; reconhecer o dom de Deus, acolhê-lo com amor e gratidão, é a condição para vencer a alienação, o sofrimento, o afastamento de Deus e dos irmãos e chegar à vida plena. A primeira leitura apresenta-nos a história de um leproso (o sírio Naamã). O episódio revela que só Jahwéh oferece ao homem a vida e a salvação, sem limites nem excepções; ao homem resta acolher o dom de Deus, reconhecê-l’O como o único salvador e manifestar-Lhe gratidão. O Evangelho apresenta-nos um grupo de leprosos que se encontram com Jesus e que através de Jesus descobrem a misericórdia e o amor de Deus. Eles representam toda a humanidade, envolvida pela miséria e pelo sofrimento, sobre quem Deus derrama a sua bondade, o seu amor, a sua salvação. Também aqui se chama a atenção para a resposta do homem ao dom de Deus: todos os que experimentam a salvação que Deus oferece devem reconhecer o dom, acolhê-lo e manifestar a Deus a sua gratidão. A segunda leitura define a existência cristã como identificação com Cristo. Quem acolhe o dom de Deus torna-se discípulo: identifica-se com Cristo, vive no amor e na entrega aos irmãos e chega à vida nova da ressurreição-

Leitura I - 2 Reis 5,14-17
Leitura II - 2 Tim 2,8-13
Evangelho - Lc 17,11-19


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Aproximai-vos do Senhor   (162)
Salmo - Diante dos povos manifestou Deus a salvação
Ofertório - Tudo posso   (830)
Comunhão - Eu vim para que tenham vida   (382)
Pós-Comunhão - Cantarei ao Senhor...   (211)
Final - A treze de Maio






XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Na Palavra de Deus que hoje nos é proposta, cruzam-se vários temas (a fé, a salvação, a radicalidade do “caminho do Reino”, etc.); mas sobressai a reflexão sobre a atitude correcta que o homem deve assumir face a Deus. As leituras convidam-nos a reconhecer, com humildade, a nossa pequenez e finitude, a comprometer-nos com o “Reino” sem cálculos nem exigências, a acolher com gratidão os dons de Deus e a entregar-nos confiantes nas suas mãos.
Na primeira leitura, o profeta Habacuc interpela Deus, convoca-o para intervir no mundo e para pôr fim à violência, à injustiça, ao pecado… Deus, em resposta, confirma a sua intenção de actuar no mundo, no sentido de destruir a morte e a opressão; mas dá a entender que só o fará quando for o momento oportuno, de acordo com o seu projecto; ao homem, resta confiar e esperar pacientemente o “tempo de Deus”.
O Evangelho convida os discípulos a aderir, com coragem e radicalidade, a esse projecto de vida que, em Jesus, Deus veio oferecer ao homem… A essa adesão chama-se “fé”; e dela depende a instauração do “Reino” no mundo. Os discípulos, comprometidos com a construção do “Reino” devem, no entanto, ter consciência de que não agem por si próprios; eles são, apenas, instrumentos através dos quais Deus realiza a salvação. Resta-lhes cumprir o seu papel com humildade e gratuidade, como “servos que apenas fizeram o que deviam fazer”.
A segunda leitura convida os discípulos a renovar cada dia o seu compromisso com Jesus Cristo e com o “Reino”. De forma especial, o autor exorta os animadores cristãos a que conduzam com fortaleza, com equilíbrio e com amor as comunidades que lhes foram confiadas e a que defendam sempre a verdade do Evangelho.

LEITURAS:
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/lit_dia/ano_c/ld_anoc_ver.asp?cod_ano_c=58



CELEBRAR CANTANDO:
Entrada - Somos a Igreja de Cristo   (796)
Salmo - Se hoje ouvirdes a voz do Senhor
Ofertório - Ditosos os que te louvam sempre   (297
Comunhão - Senhor eu creio que sois Cristo   (759)
Pós- Comunhão - Eu creio em Ti Senhor   (54)
Final - Ide e ensinai   (432)

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo propõe-nos, de novo, a reflexão sobre a nossa relação com os bens deste mundo… Convida-nos a vê-los, não como algo que nos pertence de forma exclusiva, mas como dons que Deus colocou nas nossas mãos, para que os administremos e partilhemos, com gratuidade e amor.
Na primeira leitura, o profeta Amós denuncia violentamente uma classe dirigente ociosa, que vive no luxo à custa da exploração dos pobres e que não se preocupa minimamente com o sofrimento e a miséria dos humildes. O profeta anuncia que Deus não vai pactuar com esta situação, pois este sistema de egoísmo e injustiça não tem nada a ver com o projecto que Deus sonhou para os homens e para o mundo.
O Evangelho apresenta-nos, através da parábola do rico e do pobre Lázaro, uma catequese sobre a posse dos bens… Na perspectiva de Lucas, a riqueza é sempre um pecado, pois supõe a apropriação, em benefício próprio, de dons de Deus que se destinam a todos os homens… Por isso, o rico é condenado e Lázaro recompensado.
A segunda leitura não apresenta uma relação directa com o tema deste domingo… Traça o perfil do “homem de Deus”: deve ser alguém que ama os irmãos, que é paciente, que é brando, que é justo e que transmite fielmente a proposta de Jesus. Poderíamos, também, acrescentar que é alguém que não vive para si, mas que vive para partilhar tudo o que é e que tem com os irmãos?

Leitura I - Am 6,1a. 4-7
Leitura II - Tim 6,11-16
Evangelho - Lc 16,19-38


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Tudo quanto nos fizestes   (831)
Salmo - Ó minha alma louva o Senhor
Ofertório - Os justos viverão eternamente   (1145)
Comunhão - Bem aventurados os que têm fome     (1128)
Pós-Comunhão - Pedi e recebereis   (649)
Final - Irmãos convertei   (441)

XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia sugere-nos, hoje, uma reflexão sobre o lugar que o dinheiro e os outros bens materiais devem assumir na nossa vida. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, os discípulos de Jesus devem evitar que a ganância ou o desejo imoderado do lucro manipulem as suas vidas e condicionem as suas opções; em contrapartida, são convidados a procurar os valores do “Reino”.
Na primeira leitura, o profeta Amós denuncia os comerciantes sem escrúpulos, preocupados em ampliar sempre mais as suas riquezas, que apenas pensam em explorar a miséria e o sofrimento dos pobres. Amós avisa: Deus não está do lado de quem, por causa da obsessão do lucro, escraviza os irmãos. A exploração e a injustiça não passam em claro aos olhos de Deus.
O Evangelho apresenta a parábola do administrador astuto. Nela, Jesus oferece aos discípulos o exemplo de um homem que percebeu como os bens deste mundo eram caducos e precários e que os usou para assegurar valores mais duradouros e consistentes… Jesus avisa os seus discípulos para fazerem o mesmo.
Na segunda leitura, o autor da Primeira Carta a Timóteo convida os crentes a fazerem do seu diálogo com Deus uma oração universal, onde caibam as preocupações e as angústias de todos os nossos irmãos, sem excepção. O tema não se liga, directamente, com a questão da riqueza (que é o tema fundamental da liturgia deste domingo); mas o convite a não ficar fechado em si próprio e a preocupar-se com as dores e esperanças de todos os irmãos, situa-nos no mesmo campo: o discípulo é convidado a sair do seu egoísmo para assumir os valores duradouros do amor, da partilha, da fraternidade.

Leitura I - Am 8,4-7
Leitura II - 1 Tim 2,1-8
Evangelho - Luc 16,1-13


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Eu sou a salvação do meu povo   (368)
Salmo - Louvai o Senhor que levanta os fracos
Ofertório - Subam até vós   (802)
Comunhão - Os ricos empobrecem   (636)
Pós Comunhão - Nada te turbe   (70)
Final - Dá-nos um coração   (259)

LEITORES:
                     1ª Leitura - Helena Fitas
                     2ª Leitura - Nuno Santos
                     Oração dos Fieis - Ana Célia

XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo centra a nossa reflexão na lógica do amor de Deus. Sugere que Deus ama o homem, infinita e incondicionalmente; e que nem o pecado nos afasta desse amor…
A primeira leitura apresenta-nos a atitude misericordiosa de Jahwéh face à infidelidade do Povo. Neste episódio – situado no Sinai, no espaço geográfico da aliança – Deus assume uma atitude que se vai repetir vezes sem conta ao longo da história da salvação: deixa que o amor se sobreponha à vontade de punir o pecador.
Na segunda leitura, Paulo recorda algo que nunca deixou de o espantar: o amor de Deus manifestado em Jesus Cristo. Esse amor derrama-se incondicionalmente sobre os pecadores, transforma-os e torna-os pessoas novas. Paulo é um exemplo concreto dessa lógica de Deus; por isso, não deixará de testemunhar o amor de Deus e de Lhe agradecer.
O Evangelho apresenta-nos o Deus que ama todos os homens e que, de forma especial, Se preocupa com os pecadores, com os excluídos, com os marginalizados. A parábola do “filho pródigo”, em especial, apresenta Deus como um pai que espera ansiosamente o regresso do filho rebelde, que o abraça quando o avista, que o faz reentrar em sua casa e que faz uma grande festa para celebrar o reencontro.

LEITURAS:




CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Dai a Paz Senhor   (260)
Salmo - Vou partir, vou partir  e vou ter com meu Pai
Ofertório - Senhor são muitos os nossos pecados   (774)
Comunhão - Como é admirável Senhor   (223)
Pós-Comunhão - Amor é o nome de Deus  (folha)
Final - Cantai  o Senhor é bom   (207)

XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo convida-nos a tomar consciência de quanto é exigente o caminho do “Reino”. Optar pelo “Reino” não é escolher um caminho de facilidade, mas sim aceitar percorrer um caminho de renúncia e de dom da vida.
É, sobretudo, o Evangelho que traça as coordenadas do “caminho do discípulo”: é um caminho em que o “Reino” deve ter a primazia sobre as pessoas que amamos, sobre os nossos bens, sobre os nossos próprios interesses e esquemas pessoais. Quem tomar contacto com esta proposta tem de pensar seriamente se a quer acolher, se tem forças para a acolher… Jesus não admite meios-termos: ou se aceita o “Reino” e se embarca nessa aventura a tempo inteiro e “a fundo perdido”, ou não vale a pena começar algo que não vai levar a lado nenhum (porque não é um caminho que se percorra com hesitações e com “meias tintas”).
A primeira leitura lembra a todos aqueles que não conseguem decidir-se pelo “Reino” que só em Deus é possível encontrar a verdadeira felicidade e o sentido da vida. Há, portanto, aí, um encorajamento implícito a aderir ao “Reino”: embora exigente, é um caminho que leva à felicidade plena.
A segunda leitura recorda que o amor é o valor fundamental, para todos os que aceitam a dinâmica do “Reino”; só ele permite descobrir a igualdade de todos os homens, filhos do mesmo Pai e irmãos em Cristo. Aceitar viver na lógica do “Reino” é reconhecer em cada homem um irmão e agir em consequência.
A liturgia deste domingo convida-nos a tomar consciência de quanto é exigente o caminho do “Reino”. Optar pelo “Reino” não é escolher um caminho de facilidade, mas sim aceitar percorrer um caminho de renúncia e de dom da vida.
É, sobretudo, o Evangelho que traça as coordenadas do “caminho do discípulo”: é um caminho em que o “Reino” deve ter a primazia sobre as pessoas que amamos, sobre os nossos bens, sobre os nossos próprios interesses e esquemas pessoais. Quem tomar contacto com esta proposta tem de pensar seriamente se a quer acolher, se tem forças para a acolher… Jesus não admite meios-termos: ou se aceita o “Reino” e se embarca nessa aventura a tempo inteiro e “a fundo perdido”, ou não vale a pena começar algo que não vai levar a lado nenhum (porque não é um caminho que se percorra com hesitações e com “meias tintas”).
A primeira leitura lembra a todos aqueles que não conseguem decidir-se pelo “Reino” que só em Deus é possível encontrar a verdadeira felicidade e o sentido da vida. Há, portanto, aí, um encorajamento implícito a aderir ao “Reino”: embora exigente, é um caminho que leva à felicidade plena.
A segunda leitura recorda que o amor é o valor fundamental, para todos os que aceitam a dinâmica do “Reino”; só ele permite descobrir a igualdade de todos os homens, filhos do mesmo Pai e irmãos em Cristo. Aceitar viver na lógica do “Reino” é reconhecer em cada homem um irmão e agir em consequência.

LEITURAS:
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/lit_dia/ano_c/ld_anoc_ver.asp?cod_ano_c=54

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Ao Deus do Universo   (155)
Salmo - Ó Senhor Vós tendes sido o nosso refúgio
Ofertório - Quem me seguir   (708)
Comunhão - Se alguém quiser seguir-me   (739)
Pós-Comunhão - És Senhor minha força   (341)
Final - Sois a semente   (793)


XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores que acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado.
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão. Aparentemente, esta questão não tem muito a ver com o tema principal da liturgia deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura com o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado – através do tema da exigência: a vida cristã – essa vida que brota do encontro com o amor de Deus – é uma vida que exige de nós determinados valores e atitudes, entre os quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor que se faz dom.

LEITURAS:
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/lit_dia/ano_c/ld_anoc_ver.asp?cod_ano_c=53 


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Alegre-se o coração   (142)
Salmo - Na Vossa bondade Senhor preparaste uma casa para o pobre
Ofertório - Aprendei de Mim   (161)
Comunhão - Felizes os convidados   (394)
Pós- Comunhão - Exulta de alegria 
Final - Cristo quer a tua ajuda   (252) 

XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo propõe-nos o tema da “salvação”. Diz-nos que o acesso ao “Reino” – à vida plena, à felicidade total (“salvação”) – é um dom que Deus oferece a todos os homens e mulheres, sem excepção; mas, para lá chegar, é preciso renunciar a uma vida baseada nesses valores que nos tornam orgulhosos, egoístas, prepotentes, auto-suficientes, e seguir Jesus no seu caminho de amor, de entrega, de dom da vida.
Na primeira leitura, um profeta não identificado propõe-nos a visão da comunidade escatológica: será uma comunidade universal, à qual terão acesso todos os povos da terra, sem excepção. Os próprios pagãos serão chamados a testemunhar a Boa Nova de Deus e serão convidados para o serviço de Deus, sem qualquer discriminação baseada na raça, na etnia ou na origem.
No Evangelho, Jesus – confrontado com uma pergunta acerca do número dos que se salvam – sugere que o banquete do “Reino” é para todos; no entanto, não há entradas garantidas, nem bilhetes reservados: é preciso fazer uma opção pela “porta estreita” e aceitar seguir Jesus no dom da vida e no amor total aos irmãos.
A segunda leitura parece, à primeira vista, apresentar um tema um tanto deslocado e marginal, em relação ao que nos é proposto pelas outras duas leituras; no entanto, as ideias propostas são uma outra forma de abordar a questão da “porta estreita”: o verdadeiro crente enfrenta com coragem os sofrimentos e provações, vê neles sinais do amor de Deus que, dessa forma, educa, corrige, mostra o sem sentido de certas opções e nos prepara para a vida nova do “Reino”.

LEITURAS
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/lit_dia/ano_c/ld_anoc_ver.asp?cod_ano_c=52

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Senhor tu nos chamaste   (782)
Salmo - Ide por todo o mundo ou Louvai o Senhor
Ofertório - Recebestes um espirito   (716)
Comunhão - Saciastes o vosso povo   (729)
Pós-Comunhão - Senhor ficarei saciado   (763)
Final - Ide por todo o mundo

VIVER

REZE:
              Quando rezamos Deus ouve.
              Quando temos esperança Deus prepara.
              Quando acreditamos Deus faz acontecer.



XX DOMINGO DO TEMPO COMUM

A Palavra de Deus que hoje nos é servida convida-nos a tomar consciência da radicalidade e da exigência da missão que Deus nos confia. Não há meios-termos: Deus convida-nos a um compromisso, corajoso e coerente, com a construção do “novo céu” e da “nova terra”. É essa a nossa missão profética.

A primeira leitura apresenta-nos a figura do profeta Jeremias. O profeta recebe de Deus uma missão que lhe vai trazer o ódio dos chefes e a desconfiança do Povo de Jerusalém: anunciar o fim do reino de Judá. Jeremias vai cumprir a missão que Deus lhe confiou, doa a quem doer. Ele sabe que a missão profética não é um concurso de popularidade, mas um testemunhar, com verdade e coerência, os projectos de Deus.
O Evangelho reflecte sobre a missão de Jesus e as suas implicações. Define a missão de Jesus como um “lançar fogo à terra”, a fim de que desapareçam o egoísmo, a escravidão, o pecado e nasça o mundo novo – o “Reino”. A proposta de Jesus trará, no entanto, divisão, pois é uma proposta exigente e radical, que provocará a oposição de muitos; mas Jesus aceita mesmo enfrentar a morte, para que se realize o plano do Pai e o mundo novo se torne uma realidade palpável.
A segunda leitura convida o cristão a correr de forma decidida ao encontro da vida plena – como os atletas que não olham a esforços para chegar à meta e alcançar a vitória. Cristo – que nunca cedeu ao mais fácil ou ao mais agradável, mas enfrentou a morte para realizar o projecto do Pai – deve ser o modelo que o cristão tem à frente e que orienta a sua caminhada.

Leitura I - Jer38,4-6.8-10
Leitura II  - Heb 12,1-4
Evangelho - Lc 12,49-53


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Caminhamos para o vosso altar   (190)
Salmo - Senhor socorrei-nos e salvai-nos
Ofertório - Cantai alegremente   (196)
Comunhão - Eu vim trazer o fogo   (383)
Pós- Comunhão - Cantai i Senhor é bom   (207)
Final - Povos batei palmas   (1146)

XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM

A Palavra de Deus que a liturgia de hoje nos propõe convida-nos à vigilância: o verdadeiro discípulo não vive de braços cruzados, numa existência de comodismo e resignação, mas está sempre atento e disponível para acolher o Senhor, para escutar os seus apelos e para construir o “Reino”.
A primeira leitura apresenta-nos as palavras de um “sábio” anónimo, para quem só a atenção aos valores de Deus gera vida e felicidade. A comunidade israelita – confrontada com um mundo pagão e imoral, que questiona os valores sobre os quais se constrói a comunidade do Povo de Deus – deve, portanto, ser uma comunidade “vigilante”, que consegue discernir entre os valores efémeros e os valores duradouros.
A segunda leitura apresenta Abraão e Sara, modelos de fé para os crentes de todas as épocas. Atentos aos apelos de Deus, empenhados em responder aos seus desafios, conseguiram descobrir os bens futuros nas limitações e na caducidade da vida presente. É essa atitude que o autor da Carta aos Hebreus recomenda aos crentes, em geral.
O Evangelho apresenta uma catequese sobre a vigilância. Propõe aos discípulos de todas as épocas uma atitude de espera serena e atenta do Senhor, que vem ao nosso encontro para nos libertar e para nos inserir numa dinâmica de comunhão com Deus. O verdadeiro discípulo é aquele que está sempre preparado para acolher os dons de Deus, para responder aos seus apelos e para se empenhar na construção do “Reino”.

Leitura I - Sab 18,6-9
Leitura II - Heb.11,1-2.8-12
Evangelho - Lc 12,32-48

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Aclamemos e Louvemos   (137)
Salmo - Feliz o povo que o Senhor escolheu
Ofertório - Tomai Senhor e recebei   (821)
Comunhão - Estai preparados  (350)
Pós-Comunhão - És Senhor minha força   (341)
Final - Jerusalém Louva o teu Senhor   (448)

XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos bens deste mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em plenitude.
No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.
Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido último da nossa existência.
A segunda leitura convida-nos à identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem Novo, que é “imagem de Deus”.

Leitura I - Co1,2;2,21-23
Leitura II - Col 3,1-5.9-11
Evangelho - Lc 12,13-21


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Deus vinde em meu auxilio   (288)
Salmo - Ó Senhor vós tendes sido...
Ofertório - Partilhai a riqueza   (folha)
Comunhão - Os ricos empobrecem   (636)
Pós-Comunhão - Nada te turbe  (70)
Final - Louvai, louvai   (479)

XVII Domingo do Tempo Comum

O tema fundamental que a liturgia nos convida a reflectir, neste domingo, é o tema da oração. Ao colocar diante dos nossos olhos os exemplos de Abraão e de Jesus, a Palavra de Deus mostra-nos a importância da oração e ensina-nos a atitude que os crentes devem assumir no seu diálogo com Deus.
A primeira leitura sugere que a verdadeira oração é um diálogo “face a face”, no qual o homem – com humildade, reverência, respeito, mas também com ousadia e confiança – apresenta a Deus as suas inquietações, as suas dúvidas, os seus anseios e tenta perceber os projectos de Deus para o mundo e para os homens.
O Evangelho senta-nos no banco da “escola de oração” de Jesus. Ensina que a oração do crente deve ser um diálogo confiante de uma criança com o seu “papá”. Com Jesus, o crente é convidado a descobrir em Deus “o Pai” e a dialogar frequentemente com Ele acerca desse mundo novo que o Pai/Deus quer oferecer aos homens.
A segunda leitura, sem aludir directamente ao tema da oração, convida a fazer de Cristo a referência fundamental (neste contexto de reflexão sobre a oração, podemos dizer que Cristo tem de ser a referência e o modelo do crente que reza: quer na frequência com que se dirige ao Pai, quer na forma como dialoga com o Pai).
 
LEITURA I - Jen 18,20-32
LEITURA II - Col 2,12-14
EVANGELHO - Lc 11,1-13
 
CELEBRAR CANTANDO
 
ENTRADA - Deus vive na sua morada santa   (289)
SALMO - Quando vos invoco sempre me atendeis
OFERTÓRIO - Recebestes um Espirito   (716)
COMUNHÃO - Pedi e recebereis   (649)
PÓS - COMUNHÃO - Pai nosso galego
FINAL - Povos da Terra Louvai   (1116)
 

XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

As leituras deste domingo convidam-nos a reflectir o tema da hospitalidade e do acolhimento. Sugerem, sobretudo, que a existência cristã é o acolhimento de Deus e das suas propostas; e que a acção (ainda que em favor dos irmãos) tem de partir de um verdadeiro encontro com Jesus e da escuta da Palavra de Jesus. É isso que permite encontrar o sentido da nossa acção e da nossa missão. A primeira leitura propõe-nos a figura patriarcal de Abraão. Nessa figura apresenta-se o modelo do homem que está atento a quem passa, que partilha tudo o que tem com o irmão que se atravessa no seu caminho e que encontra no hóspede que entra na sua tenda a figura do próprio Deus. Sugere-se, em consequência, que Deus não pode deixar de recompensar quem assim procede. No Evangelho, apresenta-se um outro quadro de hospitalidade e de acolhimento de Deus. Mas sugere-se que, para o cristão, acolher Deus na sua casa não é tanto embarcar num activismo desenfreado, mas sentar-se aos pés de Jesus, escutar as propostas que, n’Ele, o Pai nos faz e acolher a sua Palavra. A segunda leitura apresenta-nos a figura de um apóstolo (Paulo), para quem Cristo, as suas palavras e as suas propostas são a referência fundamental, o universo à volta do qual se constrói toda a vida. Para Paulo, o que é necessário é “acolher Cristo” e construir toda a vida à volta dos seus valores. É isso que é preponderante na experiência cristã.

Leitura I - Gen 18,1-10a
Leitura II - Col 1,24-28
Evangelho - Lc 10,38-42

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Nós somos o povo do Senhor   (533)
Salmo - Ensinai-nos  Senhor quem viverá...
Ofertório - Completo na minha carne   (230)
Comunhão - Jesus entrou numa aldeia   (455)
Pós- Comunhão - Nada te turbe   (70)
Final -  Fica entre nós Senhor   (401)

XV DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo procura definir o caminho para encontrar a vida eterna. É no amor a Deus e aos outros – dizem os textos que nos são propostos – que encontramos a vida em plenitude.
O Evangelho sugere que essa vida plena não está no cumprimento de determinados ritos, mas no amor (a Deus e aos irmãos). Como exemplo, apresenta-se a figura de um samaritano – um herege, um infiel, segundo os padrões judaicos, mas que é capaz de deixar tudo para estender a mão a um irmão caído na berma da estrada. “Vai e faz o mesmo” – diz Jesus a cada um dos que o querem seguir no caminho da vida plena.
A primeira leitura reflecte, sobretudo, sobre a questão do amor a Deus. Convida os crentes a fazer de Deus o centro da sua vida e a amá-lo de todo o coração. Como? Escutando a sua voz no íntimo do coração e percorrendo o caminho dos seus mandamentos.
Na segunda leitura, Paulo apresenta-nos um hino que propõe Cristo como a referência fundamental, como o centro à volta do qual se constrói a história e a vida de cada crente. O texto foge, um tanto, à temática geral das outras duas leituras; no entanto, a catequese sobre a centralidade de Cristo leva-nos a pensar na importância do que Ele nos diz no Evangelho de hoje. Se Cristo é o centro a partir do qual tudo se constrói, convém escutá-l’O atentamente e fazer do amor a Deus e aos outros uma exigência fundamental da nossa caminhada.

Leitura I - Deut.30,10-14
Leitura II - Col, 1,15-20
Evangelho - Lc 10,25-37


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Eu venho Senhor   (379)
Salmo - Procurai pobres do Senhor
Ofertório - Vós sereis meus amigos   (884)
Comunhão - Se vos amardes   (749)
Pós-Comunhão - Dá-nos um coração  (259)
Final - Senhor eu seguirei...   (760)

VIVER


    DIFICILMENTE PODEREMOS VER A BELEZA DO ARCO-IRIS SEM ANTES


     ENFRENTARMOS AS TEMPESTADES DA VIDA.

XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM

Embora as leituras de hoje nos projectem em sentidos diversos, domina a temática do “envio”: na figura dos 72 discípulos do Evangelho, na figura do profeta anónimo que fala aos habitantes de Jerusalém do Deus que os ama, ou na figura do apóstolo Paulo que anuncia a glória da cruz, somos convidados a tomar consciência de que Deus nos envia a testemunhar o seu Reino.
 É, sobretudo, no Evangelho que a temática do “envio” aparece mais desenvolvida. Os discípulos de Jesus são enviados ao mundo para continuar a obra libertadora que Jesus começou e para propor a Boa Nova do Reino aos homens de toda a terra, sem excepção; devem fazê-lo com urgência, com simplicidade e com amor. Na acção dos discípulos, torna-se realidade a vitória do Reino sobre tudo o que oprime e escraviza o homem.
 Na primeira leitura, apresenta-se a palavra de um profeta anónimo, enviado a proclamar o amor de pai e de mãe que Deus tem pelo seu Povo. O profeta é sempre um enviado que, em nome de Deus, consola os homens, liberta-os do medo e acena-lhes com a esperança do mundo novo que está para chegar.
 Na segunda leitura, o apóstolo Paulo deixa claro qual o caminho que o apóstolo deve percorrer: não o podem mover interesses de orgulho e de glória, mas apenas o testemunho da cruz – isto é, o testemunho desse Jesus, que amou radicalmente e fez da sua vida um dom a todos. Mesmo no sofrimento, o apóstolo tem de testemunhar, com a própria vida, o amor radical; é daí que nasce a vida nova do Homem Novo.

Leitura I - Is 66,10-14c
Leitura II - Gal. 6,14-18
Evangelho - Lc 10,1-12-17-20


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Recordamos ó Deus   (717)
Salmo - A terra inteira aclama o Senhor
Ofertório - Eu estou à porta   (361)
Comunhão - A messe é grande   (102)
Pós-Comunhão - O amor de Deus   (546)
Final - Quero ouvir teu apelo   (712)

XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia de hoje sugere que Deus conta connosco para intervir no mundo, para transformar e salvar o mundo; e convida-nos a responder a esse chamamento com disponibilidade e com radicalidade, no dom total de nós mesmos às exigências do “Reino”.
A primeira leitura apresenta-nos um Deus que, para actuar no mundo e na história, pede a ajuda dos homens; Eliseu (discípulo de Elias) é o homem que escuta o chamamento de Deus, corta radicalmente com o passado e parte generosamente ao encontro dos projectos que Deus tem para ele.
O Evangelho apresenta o “caminho do discípulo” como um caminho de exigência, de radicalidade, de entrega total e irrevogável ao “Reino”. Sugere, também, que esse “caminho” deve ser percorrido no amor e na entrega, mas sem fanatismos nem fundamentalismos, no respeito absoluto pelas opções dos outros.
A segunda leitura diz ao “discípulo” que o caminho do amor, da entrega, do dom da vida, é um caminho de libertação. Responder ao chamamento de Cristo, identificar-se com Ele e aceitar dar-se por amor, é nascer para a vida nova da liberdade.
 
Leitura I - 1 Reis 19,16b. 19-21
Leitura II - Gal 5,,1.13.18
Evangelho - Luc 9,51-62
 
 
 
 
 
CELEBRAR CANTANDO
 
Entrada - Louvai, louvai o Senhor   (479)
Salmo - O Senhor é a minha herança
Ofertório - Se vos amardes   (749)
Comunhão - Glória a Ti Jesus Cristo   (411)
Pós-Comunhão - Se alguém quiser seguir-me  (739)
Final - Deus precisa das tuas mãos   (285)
 
 
 
 
 

XII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a figura de Jesus: quem é Ele e qual o impacto que a sua proposta de vida tem em nós? A Palavra de Deus que nos é proposta impele-nos a descobrir em Jesus o “messias” de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e do dom da vida; e convida cada “cristão” à identificação com Cristo – isto é, a “tomar a cruz”, a fazer da própria vida um dom generoso aos outros.
O Evangelho confronta-nos com a pergunta de Jesus: “e vós, quem dizeis que Eu sou?” Paralelamente, apresenta o caminho messiânico de Jesus, não como um caminho de glória e de triunfos humanos, mas como um caminho de amor e de cruz. “Conhecer Jesus” é aderir a Ele e segui-l’O nesse caminho de entrega, de doação, de amor total.
A primeira leitura apresenta-nos um misterioso profeta “trespassado”, cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus concidadãos. Revela, pois, que o caminho da entrega não é um caminho de fracasso, mas um caminho que gera vida nova para nós e para os outros. João, o autor do Quarto Evangelho, identificará essa misteriosa figura profética com o próprio Cristo.
A segunda leitura reforça a mensagem geral da liturgia deste domingo, insistindo que o cristão deve “revestir-se” de Jesus, renunciar ao egoísmo e ao orgulho e percorrer o caminho do amor e do dom da vida. Esse caminho faz dos crentes uma única família de irmãos, iguais em dignidade e herdeiros da vida em plenitude.


Leitura I - 1 Zac. 12,10-11,13,1
Leitura II - Gal 3,26-29
Evangelho - Luc 9,18-24


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - És Senhor minha Força   (341)
Salmo - A minha alma tem sede de vós Senhor
Ofertório - Batizados em Cristo   (170)
Comunhão - Se alguém quiser seguir-me   (739)
Pós-Comunhão - Senhor eu creio que sois Cristo   (759)
Final - Povos da terra Louvai o Senhor   (1116)

VIVER

  REZE:
              Quando rezamos Deus ouve.
              Quando temos esperança Deus prepara.
              Quando acreditamos Deus faz acontecer.

XI DOMINGO do TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo apresenta-nos um Deus de bondade e de misericórdia, que detesta o pecado, mas ama o pecador; por isso, Ele multiplica “a fundo perdido” a oferta da salvação. Da descoberta de um Deus assim, brota o amor e a vontade de vivermos uma vida nova, integrados na sua família. A primeira leitura apresenta-nos, através da história do pecador David, um Deus que não pactua com o pecado; mas que também não abandona esse pecador que reconhece a sua falta e aceita o dom da misericórdia. Na segunda leitura, Paulo garante-nos que a salvação é um dom gratuito que Deus oferece, não uma conquista humana. Para ter acesso a esse dom, não é fundamental cumprir ritos e viver na observância escrupulosa das leis; mas é preciso aderir a Jesus e identificar-se com o Cristo do amor e da entrega: é isso que conduz à vida plena. O Evangelho coloca diante dos nossos olhos a figura de uma “mulher da cidade que era pecadora” e que vem chorar aos pés de Jesus. Lucas dá a entender que o amor da mulher resulta de haver experimentado a misericórdia de Deus. O dom gratuito do perdão gera amor e vida nova. Deus sabe isso; é por isso que age assim.

Leitura I - 2 Sm 12,7-10.13
Leitura II - Gal 2,16.19-21
Evangelho - Lc 7,36-8,3


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Escutai Senhor   (344)
Salmo - Perdoai Senhor minha culpa e meu pecado~
Ofertório - Perdoais aos pecadores
Comunhão - Já não sou eu que vivo   (444)
Pós- Comunhão - Senhor são muitos os nossos pecados   (774)
Final - Senhor tu amas o mundo   (778)

X DOMINGO DO TEMPO COMUM

A dimensão profética percorre a liturgia da Palavra deste domingo, em Elias, o profeta da esperança e da vida, em Paulo, o profeta do Evangelho recebido de Deus, e, particularmente, em Jesus, o grande profeta que visita o seu povo em atitude de total oblação.

A primeira leitura apresenta-nos a figura da mulher de Sarepta, que significa a perda da esperança e o sentimento de derrota e de procura de um culpado, e a figura do profeta Elias, que acredita no Deus da vida, que não abandona o homem ao poder da morte, ressuscitando o filho da viúva.

No  Evangelho,  temos  a  revelação  de  Deus  expressa  na  atitude  de  piedade  e compaixão de Jesus no milagre da ressurreição do filho da viúva. Deus visita o seu povo em Jesus, “um grande profeta”, realizando o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida e dando-lhe pleno sentido.

Na segunda leitura, acolhemos a absoluta gratuidade da conversão de Paulo, para quem o Evangelho é uma força vital e criadora, que produz o que anuncia; a sua força é Deus. É uma força vital, uma dinâmica profética que ele recebeu directamente de Deus.

 LEITURA I - 1 Reis 17,17-24
LEITURA II - Gal 1,11-19
EVANGELHO - Lc 7,11-17


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O Senhor é minha luz e salvação   (590)
Salmo - Louvar-vos ei Senhor porque me dsalvaste
Ofertório - Ao nosso encontro vieste   (157)
Comunhão - Eu vim para que tenham vida   (382)
Pós-Comunhão - Vinde a Mim vós todos   (862)
Final - Povos da terra louvai (1116)

VIVER

 
 
 
 
 
DEUS TEM SEMPRE O MELHOR PARA NÓS AINDA QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS DIGAM O CONTRÁRIO.

CORPO DE DEUS

Acolhendo todos quantos a Ele acorrem, Jesus liberta os homens pela Sua palavra e alimenta-os, abundantemente, no deserto.
O milagre da multiplicação dos pães não é apenas um sinal do Seu amor. Ele tem uma relação tão estreita com a Eucaristia que é logo a seguir à sua descrição que João nos dá o discurso sobre o Pão da Vida (Jo. 6, 1-13). O milagre da multiplicação dos pães é o anúncio e a preparação do Milagre Eucarístico, pelo qual o Senhor, através do sacerdócio ministerial, prefigurado no serviço dos discípulos encarregados de distribuir o pão, alimentará sobrenaturalmente, a humanidade.

Leitura I - Gen 14,18-20
Leituta II - 1 Cor 11,23-26
Evangelho - Lc 9,11b-17

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O Senhor alimentou-nos   (579)
Salmo - O Senhor é sacerdote para sempre
Ofertório - Tomai Senhor e recebei   (821)
Comunhão - Isto é o meu corpo   (442
Pós- Comunhão - Ó verdadeiro Corpo do Senhor   (620)
Final - Povo Teu somos ó Senhor   (677)

VIVER


 
         
              ONDE HÁ FÉ, HÁ AMOR
 
              ONDE HÁ AMOR, HÁ PAZ
 
              ONDE HÁ DEUS, NADA FALTA.
A Solenidade que hoje celebrámos não é um convite a decifrar a mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor. A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai). A segunda leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude. O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.

Leitura I - Prov.8,22-31
Leitura II - Rom. 5,1-5
Evangelho - Jo 16,12-15

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Bendito seja Deus Pai   (182)
Salmo - Como sois grande em toda a terra
Ofertório - Recebestes um Espirito   (716)
Comunhão - Pai, Filho Espirito Santo   (639)
Pós-Comunhão - Glória ao Pai que nos criou   (413)
Final -  Aleluia, Glória ao Senhor   (148)

DOMINGO DE PENTECOSTES

O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.
O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.

Leitura I - Act 2,1-11
Leitutra II -1 Cor 12,3b-7.12-13
Evangelho - Jo 20,19-23


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O amor de Deus foi derramado   (545)
Salmo - Mandai SENHOR o Vosso Espirito 
Ofertório - O Espirito do Senhor está sobre mim   (556)
Comunhão - Saboreai como é bom   (726)
Pós- Comunhão - Vem Espirito de Amor
Final - O amor de Deus repousa em mim   (546)

VIVER

"Que Deus nos dê coragem para aceitar as coisas que não podemos mudar, coragem para mudar o que pudermos e sabedoria para distinguir uma coisa da outra. "

Pi-NIC DA FÉ

NA QUINTA FEIRA DA ASCENSÃO, FERIADO MUNICIPAL NO CONCELHO DA MARINHA, A PARÓQUIA VAI REALIZAR O PIC-NIC DA FÉ. ESTAMOS TODOS CONVIDADOS A APARECER NO RIBEIRO DA TÁBUA COM O ALMOÇO CONVIVIO. VAMOS TER UMA TARDE ANIMADA COM JOGOS ORIENTADOS PELO GRUPO DE ESCUTEIROS DA NOSSA PARÓQUIA. ÀS 9:30H , HAVERÁ MISSA NA IGREJA PAROQUIAL.

VII Domingo da Páscoa - Ascensão de Nosso Senhor

A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final de um caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, em comunhão com Deus. Sugere, também, que Jesus nos deixou o testemunho e que somos agora nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo. O Evangelho apresenta-nos as palavras de despedida de Jesus que definem a missão dos discípulos no mundo. Faz, também, referência à alegria dos discípulos: essa alegria resulta do reconhecimento da presença no mundo do projecto salvador de Deus e resulta do facto de a ascensão de Jesus ter acrescentado à vida dos crentes um novo sentido. Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo caminho de Jesus. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante, mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus. A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa esperança de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside nesse “corpo”

LEITURA I - Act. 1,1-11
LEITURA II - Ef 1,17-23
EVANGELHO - lc 24,46-52



CELEBRAR CANTANDO


Entrada - Aclamai Jesus Cristo  (134)
Salmo - Ergue-se Deus o Senhor
Ofertório - Hinos de Glória   (424)
Comunhão - Eu estou sempre convosco   (362)
Pós - Comunhão - Não fiqueis tristes eu vou partir   (511)
Final - Ide por todo o mundo e proclamai   (435)

VI DOMINGO DA PÁSCOA

Na liturgia deste domingo sobressai a promessa de Jesus de acompanhar de forma permanente a caminhada da sua comunidade em marcha pela história: não estamos sozinhos; Jesus ressuscitado vai sempre ao nosso lado.
No Evangelho, Jesus diz aos discípulos como se hão-de manter em comunhão com Ele e reafirma a sua presença e a sua assistência através do “paráclito” – o Espírito Santo.
A primeira leitura apresenta-nos a Igreja de Jesus a confrontar-se com os desafios
dos novos tempos. Animados pelo Espírito, os crentes aprendem a discernir o essencial do acessório e actualizam a proposta central do Evangelho, de forma que a mensagem libertadora de Jesus possa ser acolhida por todos os povos.
Na segunda leitura, apresenta-se mais uma vez a meta final da caminhada da Igreja: a “Jerusalém messiânica”, essa cidade nova da comunhão com Deus, da vida plena, da felicidade total.
 
Leitura I - Act 15,1-2.22-29
Leitura II- Ap 21-10-14.22-23
Evangelho - Jo 14,23-29
 
 
 
CELEBRAR CANTANDO
 
Entrada - Eu vim para que tenham vida   (382)
Salmo - Louvado sejais Senhor pelos povos
Ofertório - A Paz vos deixo
Comunhão - Enviai sobre nós Senhor   (337)
Pós- Comunhão - Senhor eu creio que sois Cristo   (759)
Final - Aleluia, louvor a vós ó Cristo   (149)

V DOMINGO DA PÁSCOA

O  tema  fundamental  da  liturgia  deste  domingo  é  o  do  amor:  o  que  identifica  os seguidores de Jesus é a capacidade de amar até ao dom total da vida.

No Evangelho, Jesus despede-Se dos seus discípulos e deixa-lhes em testamento o

“mandamento novo”: “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. É nessa entrega radical da vida que se cumpre a vocação cristã e que se dá testemunho no mundo do amor materno e paterno de Deus.

Na  primeira  leitura  apresenta-se  a vida  dessas  comunidades  cristãs  chamadas  a

viver no amor. No meio das vicissitudes e das crises, são comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudam, se fortalecem uns aos outros nas dificuldades, se amam e dão testemunho do amor de Deus. É esse projecto que motiva Paulo e Barnabé e é essa proposta  que eles levam, com a generosidade  de quem ama, aos confins  da Ásia Menor.

A segunda leitura apresenta-nos a meta final para onde caminhamos: o novo céu e a nova terra, a realização  da utopia, o rosto final dessa comunidade  de chamados  a viver no amor.

Leitura I - Act. 14,21b.27
Leitura II - Ap 21,1-5a
Evangelho - Jo 13,31-33a. 34-35


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Cantai ao Senhor   (204)
Salmo- Louvarei para sempre o vosso nome...
Ofertório - Bem-aventurados sois vós   (folha)
Comunhão - Dou-vos um mandamento  (folha)
Pós.Comunhão - Bem-aventurados   (1128)
Final - Povos da terra Louvai o Senhor   (1116)

IV DOMINGO da PÁSCOA

O 4º Domingo do Tempo Pascal é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como Bom Pastor. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus hoje nos propõe.
O Evangelho apresenta Cristo como o Bom Pastor, cuja missão é trazer a vida plena às ovelhas do seu rebanho; as ovelhas, por sua vez, são convidadas a escutar o Pastor, a acolher a sua proposta e a segui-l’O. É dessa forma que encontrarão a vida em plenitude.
A primeira leitura propõe-nos duas atitudes diferentes diante da proposta que o Pastor (Cristo) nos apresenta. De um lado, estão essas “ovelhas” cheias de auto-suficiência, satisfeitas e comodamente instaladas nas suas certezas; de outro, estão outras ovelhas, permanentemente atentas à voz do Pastor, que estão dispostas a arriscar segui-l’O até às pastagens da vida abundante. É esta última atitude que nos é proposta.
A segunda leitura apresenta a meta final do rebanho que seguiu Jesus, o Bom Pastor: a vida total, de felicidade sem fim.

Leitura I - Act. 13,14.43-52
Leitura II - Ap. 7,9.14b-17
Evangelho - Jo 10,27.30


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Fiz de ti a luz das nações   (403)
Salmo - Nós somos o povo de Deus
Ofertório - A messe é grande   (102)
Comunhão - Ressuscitou o Bom Pastor  (folha)
Pós-Comunhão - O cordeiro que foi  imolado   (1143)
Final - Na sua dor   (718)

III Domingo da Páscoa

A liturgia deste 3º Domingo do Tempo Pascal recorda-nos que a comunidade cristã tem por missão testemunhar e concretizar o projecto libertador que Jesus iniciou; e que Jesus, vivo e ressuscitado, acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a sua presença e orientando-a com a sua Palavra.
A primeira leitura apresenta-nos o testemunho que a comunidade de Jerusalém dá de Jesus ressuscitado. Embora o mundo se oponha ao projecto libertador de Jesus testemunhado pelos discípulos, o cristão deve antes obedecer a Deus do que aos homens.
A segunda leitura apresenta Jesus, o “cordeiro” imolado que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva; em contexto litúrgico, o autor põe a criação inteira a manifestar diante do “cordeiro” vitorioso a sua alegria e o seu louvor.
O Evangelho apresenta os discípulos em missão, continuando o projecto libertador de Jesus; mas avisa que a acção dos discípulos só será coroada de êxito se eles souberem reconhecer o Ressuscitado junto deles e se deixarem guiar pela sua Palavra.

Leitura I - Act 5,27b-32.40b-41
Leitura II - Ap 5,11-14
Evangelho - Jo,21,1-19

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O Cordeiro que foi imolado   (1143)
Salmo - Louvar-vos-ei Senhor porque me  salvaste
Ofertório - Fiz de ti a luz das nações   (403)
Comunhão - Vinde comer do meu pão   (864)
Pós-Comunhão - Eu vim para que tenham  vida   (382)
Final - Ressuscitou   (721)

II DOMINGO DA PÁSCOA 07-04-2013

A liturgia deste domingo põe em relevo o papel da comunidade cristã como espaço privilegiado de encontro com Jesus ressuscitado.
O Evangelho sublinha a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
A segunda leitura insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus.
A primeira leitura sugere que a comunidade cristã continua no mundo a missão salvadora e libertadora de Jesus; e quando ela é capaz de o fazer, está a dar testemunho desse Cristo vivo que continua a apresentar uma proposta de redenção para os homens.

Leitura I - Act.5,12-16
Leitura II  Ap. 1,9-11a. 12-13.17-19
Evangelho - Jo 20,19-31


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O Senhor ressuscitou   (607)
Salmo - Aclamai o Senhor porque Ele é bom
Ofertório - Aclamai Jesus Cristo   (134)
Comunhão - Eu estive morto   (1063)
Pós- Comunhão - Eu creio em Ti Senhor   (54)
Final - Jesus Cristo ontem e hoje   (453)

DOMINGO DE PÁSCOA

A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem nunca ser geradores de vida nova; e o discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta – a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira.
A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo Baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última fronteira da nossa finitude.

Leitura I - Act 10,34.37-43
Leitura II - Col 3,1-4
Evangelho - jo 20,1-9


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O senhor ressuscitou  (608)
Salmo - Eis o dia que fez o Senhor
Ofertório - Ressuscitou para a nossa vida  (721)
Comunhão - O Senhor ressuscitou   (607)
Pós-Comunhão - Rainha dos Céus  (949)
Final - Aleluia, louvor a Vós   (149)

DOMINGO DE RAMOS

A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

Leitura I - Is 50,4-7
Leitura II - Filip.2,6-11
Evangelho - Lc 22,14-23-56


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Glória, honra e louvor  (Laud. 416)
Salmo - Meu Deus porque me abandonaste
Ofertório - Jesus nossa Redenção  (Laud.457)
Comunhão - Todas as vezes que comerdes  (Laud. 814)
Pós-Comunhão - O Senhor salvou-me  (Laud.609)
Final - Vitória tu Reinarás (laud.874)

V Domingo da quaresma

A liturgia de hoje fala-nos (outra vez) de um Deus que ama e cujo amor nos desafia a ultrapassar as nossas escravidões para chegar à vida nova, à ressurreição.
 A primeira leitura apresenta-nos o Deus libertador, que acompanha com solicitude e amor a caminhada do seu Povo para a liberdade. Esse “caminho” é o paradigma dessa outra libertação que Deus nos convida a fazer neste tempo de Quaresma e que nos levará à Terra Prometida onde corre a vida nova.
 A segunda leitura é um desafio a libertar-nos do “lixo” que impede a descoberta do fundamental: a comunhão com Cristo, a identificação com Cristo, princípio da nossa ressurreição.
 O Evangelho diz-nos que, na perspectiva de Deus, não são o castigo e a intolerância que resolvem o problema do mal e do pecado; só o amor e a misericórdia geram activamente vida e fazem nascer o homem novo. É esta lógica – a lógica de Deus – que somos convidados a assumir na nossa relação com os irmãos.

Leitura I - Is43,16-21
Leitura II - Filip 3,8-14
Evangelho - Jo 8,1-11


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Dá-nos um coração
Salmo -
Ofertório - Vós me seduzistes Senhor  ( laud. 877)
Comunhão - Eu vim para que tenham vida  (laud. 382)
Pós- Comunhão - Ó minha alma louva o Senhor  (Laud.565)
Final - Silêncio