XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

 
Primeira leitura: Como descrever a felicidade dos mártires e dos santos na sua condição celeste, invisível? Para isso, o profeta recorre a uma visão.
 
Salmo responsorial: O salmo de hoje proclama as condições de entrada no Templo de Deus. Ele anuncia também a bem-aventurança dos corações puros. Nós somos este povo imenso que marcha ao encontro do Deus santo.
Segunda leitura: Desde o nosso baptismo, somos chamados filhos de Deus e o nosso futuro tem a marca da eternidade.
 
Evangelho: Que futuro reserva Deus aos seus amigos, no seu Reino celeste? Ele próprio é fonte de alegria e de felicidade para eles.

Leitura I - Ap 7,2-4.9-14
Leitura II - 1 Jo 3,1-3
Evangelho Mt 5,1.12


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O Senhor é a minha luz   (590)
Salmo - Louvarei para sempre o vosso nome
Ofertório - Eu vim para que tenham vida   (382)
Comunhão - Eu sou o pão vivo  II   (376)
Pós- Comunhão - Eu sou a ressurreição   (1094)
Final - Aleluia, louvor a vós   (149)

XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitude (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação, pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus.
A primeira leitura define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subornar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas.
O Evangelho define a atitude correcta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resultado natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos os tempos.
Na segunda leitura, temos um convite a viver o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao tema geral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessa atitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas na misericórdia de Deus, que justifica e salva todos os homens que a acolhem.

Leitura I - Sir 35,15b-17.20-22a
Leitura II - 2 Tim 4,6-8.16-18
Evangelho - Lc 18,9-14


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Alegre-se o coração - 142
Salmo - O pobre clamou e o Senhor o ouviu
Ofertório - Eu estou à porta e chamo   (361)
Comunhão - Felizes os convidados I   (394)
Pós-Comunhão - Onde se reúnem dois   (627)
Final - Sois a semente   (793)

XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM

A Palavra que a liturgia de hoje nos apresenta convida-nos a manter com Deus uma relação estreita, uma comunhão íntima, um diálogo insistente: só dessa forma será possível ao crente aceitar os projectos de Deus, compreender os seus silêncios, respeitar os seus ritmos, acreditar no seu amor.
O Evangelho sugere que Deus não está ausente nem fica insensível diante do sofrimento do seu Povo… Os crentes devem descobrir que Deus os ama e que tem um projecto de salvação para todos os homens; e essa descoberta só se pode fazer através da oração, de um diálogo contínuo e perseverante com Deus.
A primeira leitura dá a entender que Deus intervém no mundo e salva o seu Povo servindo-Se, muitas vezes, da acção do homem; mas, para que o homem possa ganhar as duras batalhas da existência, ele tem que contar com a ajuda e a força de Deus… Ora, essa ajuda e essa força brotam da oração, do diálogo com Deus.
A segunda leitura, sem se referir directamente ao tema da relação do crente com Deus, apresenta uma outra fonte privilegiada de encontro entre Deus e o homem: a Escritura Sagrada… Sendo a Palavra com que Deus indica aos homens o caminho da vida plena, ela deve assumir um lugar preponderante na experiência cristã.

Leitura I - Ex 17,8-13a
Leitura II - 2 Tim 3, 14-4,2
Evangelho - Lc 18, 1-8

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Como é admirável Senhor   (223)
Salmo - O nosso auxilio vem do Senhor
Ofertório - Quando vos invoco -( 693)
Comunhão - Saboreai como é bom  (726)
Pós-Comunhão - Tudo o que pedirdes   (829)
Final - Anunciaremos teu reino   (153)

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo mostra-nos, com exemplos concretos, como Deus tem um projecto de salvação para oferecer a todos os homens, sem excepção; reconhecer o dom de Deus, acolhê-lo com amor e gratidão, é a condição para vencer a alienação, o sofrimento, o afastamento de Deus e dos irmãos e chegar à vida plena. A primeira leitura apresenta-nos a história de um leproso (o sírio Naamã). O episódio revela que só Jahwéh oferece ao homem a vida e a salvação, sem limites nem excepções; ao homem resta acolher o dom de Deus, reconhecê-l’O como o único salvador e manifestar-Lhe gratidão. O Evangelho apresenta-nos um grupo de leprosos que se encontram com Jesus e que através de Jesus descobrem a misericórdia e o amor de Deus. Eles representam toda a humanidade, envolvida pela miséria e pelo sofrimento, sobre quem Deus derrama a sua bondade, o seu amor, a sua salvação. Também aqui se chama a atenção para a resposta do homem ao dom de Deus: todos os que experimentam a salvação que Deus oferece devem reconhecer o dom, acolhê-lo e manifestar a Deus a sua gratidão. A segunda leitura define a existência cristã como identificação com Cristo. Quem acolhe o dom de Deus torna-se discípulo: identifica-se com Cristo, vive no amor e na entrega aos irmãos e chega à vida nova da ressurreição-

Leitura I - 2 Reis 5,14-17
Leitura II - 2 Tim 2,8-13
Evangelho - Lc 17,11-19


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Aproximai-vos do Senhor   (162)
Salmo - Diante dos povos manifestou Deus a salvação
Ofertório - Tudo posso   (830)
Comunhão - Eu vim para que tenham vida   (382)
Pós-Comunhão - Cantarei ao Senhor...   (211)
Final - A treze de Maio






XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Na Palavra de Deus que hoje nos é proposta, cruzam-se vários temas (a fé, a salvação, a radicalidade do “caminho do Reino”, etc.); mas sobressai a reflexão sobre a atitude correcta que o homem deve assumir face a Deus. As leituras convidam-nos a reconhecer, com humildade, a nossa pequenez e finitude, a comprometer-nos com o “Reino” sem cálculos nem exigências, a acolher com gratidão os dons de Deus e a entregar-nos confiantes nas suas mãos.
Na primeira leitura, o profeta Habacuc interpela Deus, convoca-o para intervir no mundo e para pôr fim à violência, à injustiça, ao pecado… Deus, em resposta, confirma a sua intenção de actuar no mundo, no sentido de destruir a morte e a opressão; mas dá a entender que só o fará quando for o momento oportuno, de acordo com o seu projecto; ao homem, resta confiar e esperar pacientemente o “tempo de Deus”.
O Evangelho convida os discípulos a aderir, com coragem e radicalidade, a esse projecto de vida que, em Jesus, Deus veio oferecer ao homem… A essa adesão chama-se “fé”; e dela depende a instauração do “Reino” no mundo. Os discípulos, comprometidos com a construção do “Reino” devem, no entanto, ter consciência de que não agem por si próprios; eles são, apenas, instrumentos através dos quais Deus realiza a salvação. Resta-lhes cumprir o seu papel com humildade e gratuidade, como “servos que apenas fizeram o que deviam fazer”.
A segunda leitura convida os discípulos a renovar cada dia o seu compromisso com Jesus Cristo e com o “Reino”. De forma especial, o autor exorta os animadores cristãos a que conduzam com fortaleza, com equilíbrio e com amor as comunidades que lhes foram confiadas e a que defendam sempre a verdade do Evangelho.

LEITURAS:
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/lit_dia/ano_c/ld_anoc_ver.asp?cod_ano_c=58



CELEBRAR CANTANDO:
Entrada - Somos a Igreja de Cristo   (796)
Salmo - Se hoje ouvirdes a voz do Senhor
Ofertório - Ditosos os que te louvam sempre   (297
Comunhão - Senhor eu creio que sois Cristo   (759)
Pós- Comunhão - Eu creio em Ti Senhor   (54)
Final - Ide e ensinai   (432)