XIII Domingo do Tempo Comum

Deus ama a vida! Ele quer apenas a vida! “Deus criou o homem para ser incorruptível” (primeira leitura). Pelo seu Filho, salva-nos da morte: eis porque Lhe damos graças em cada Eucaristia. Na sua vida terrena, Jesus sempre defendeu a vida. O Evangelho de hoje relata-nos dois episódios que assinalam a defesa da vida: Ele cura, Ele levanta. Ele torna livres todas as pessoas, dá-lhes toda a dignidade e capacidade para viver plenamente. Sabemos dizer-Lhe que Ele é a nossa alegria de viver?


Estamos em tempo de verão, início de férias… É uma ocasião propícia para celebrar a festa da vida! O 13º domingo celebra a vida mais forte que a morte, celebra Deus apaixonado pela vida. Convém, pois, que na celebração deste dia a vida expluda em todas as suas formas: na beleza das flores, nos gestos e atitudes, na proclamação da Palavra, nos cânticos e aclamações, na luz. No cântico do salmo e na profissão de fé, será bom recordar que é o Deus da vida que nós confessamos, as suas maravilhas que nós proclamamos. Durante toda a missa, rezando, mantenhamos a convicção expressa pelo Livro da Sabedoria: “Deus não Se alegra com a perdição dos vivos”.

Leitura I - Sab 1,13-15;2,23-24
Leitura II - 2 Cor 8,7.9.13-15
Evangelho - Mc 5,21-43


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Escutai Senhor  (laud. 344)
Salmo - Louvar-vos-ei Senhor porque me salvaste
Ofertório - Pedi e recebereis  (Laud. 649)
Comunhão - Eu vim para que tenham vida  (laud.382)
Pós- Comunhão - Ele nos deu a vida  ( folha)
Final - És Senhor minha força  ( laud. 341)


XII Domingo do Tempo Comum

Nesta solenidade, a Palavra de Deus apresenta-nos a figura profética de João Baptista. Escolhido por Deus para ser profeta, ainda antes de nascer, ele é um “dom de Deus” ao seu Povo. Sublinhando a importância de João na história da salvação, a liturgia não deixa, contudo, de mostrar que João não é “a salvação”; ele veio, apenas, dirigir o olhar dos homens para Cristo e preparar o coração dos homens para acolher “a salvação” que estava para chegar.


A primeira leitura apresenta-nos uma misteriosa figura profética, eleita por Deus desde o seio materno, a fim de ser a “luz das nações” e levar a Palavra ao coração e à vida de todos os homens. Impressiona especialmente a centralidade que Deus assume na vida do profeta: toda a missão profética brota de Deus e sustenta-se de Deus.

Na segunda leitura, Paulo fala aos judeus de Antioquia do profeta João. Na perspectiva de Paulo, a missão de João consistiu em convidar os homens a uma mudança de vida e de mentalidade, numa espécie de primeiro passo para acolher o “Reino” que Jesus veio, depois, propor. Paulo deixa claro que João não é o Messias libertador, mas sim aquele que vem preparar o coração dos homens para acolher o Messias.

O Evangelho relata o nascimento de João. Na perspectiva de Lucas, os acontecimentos ligados ao seu nascimento mostram como o profeta João é um “dom de Deus”. Começa, nessa altura, a tornar-se claro para todos que Deus está por detrás da existência de João, e que a sua missão é ser um sinal de Deus no meio dos homens.

Leitura I - Is49,1-6
Leitura II - Actos 13,22-26
Evangelho -  Lc 1,57-66.80


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Já se ouvem nossos passos
Salmo - Senhor eu vos dou graças por tantas maravilhas
Ofertório - Se me envolve a noite escura  ( laud.744)
Comunhão - Confiarei
Pós-Comunhão - Eu Te amo, ó Senhor...
Final - Guiado pela mão



11º Domingo do tempo comum

A liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua, hoje como sempre, a conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de felicidade sem fim.


Na primeira leitura, o profeta Ezequiel assegura ao Povo de Deus, exilado na Babilónia, que Deus não esqueceu a Aliança, nem as promessas que fez no passado. Apesar das vicissitudes, dos desastres e das crises que as voltas da história comportam, Israel deve continuar a confiar nesse Deus que é fiel e que não desistirá nunca de oferecer ao seu Povo um futuro de tranquilidade, de justiça e de paz sem fim.

O Evangelho apresenta uma catequese sobre o Reino de Deus – essa realidade nova que Jesus veio anunciar e propor. Trata-se de um projecto que, avaliado à luz da lógica humana, pode parecer condenado ao fracasso; mas ele encerra em si o dinamismo de Deus e acabará por chegar a todo o mundo e a todos os corações. Sem alarde, sem pressa, sem publicidade, a semente lançada por Jesus fará com que esta realidade velha que conhecemos vá, aos poucos, dando lugar ao novo céu e à nova terra que Deus quer oferecer a todos.

A segunda leitura recorda-nos que a vida nesta terra, marcada pela finitude e pela transitoriedade, deve ser vivida como uma peregrinação ao encontro de Deus, da vida definitiva. O cristão deve estar consciente de que o Reino de Deus (de que fala o Evangelho de hoje), embora já presente na nossa actual caminhada pela história, só atingirá a sua plena maturação no final dos tempos, quando todos os homens e mulheres se sentarem à mesa de Deus e receberem de Deus a vida que não acaba. É para aí que devemos tender, é essa a visão que deve animar a nossa caminhada.

Leitura I - Ez 17,22-24
Leitura II - 2 Cor 5,6-10
Evangelho - Mc 4,26-34

CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Escutai Senhor  ( laud. 344)
Salmo - É bom louvar-Vos Senhor
Ofertório - És a minha vida  (folha)
Comunhão - A semente é a palavra de Deus  ( Laud.116)
Pós- Comunhão - Em Ti confia a minha alma  (folha)
Final - Somos a Igreja de Cristo  ( Laud.796)

Serenata a Nossa Senhora

No mês de Maio, os grupos corais de Vieira de Leiria, Carvide e Moinos fizeram uma Serenata a Nossa Senhora. Este é um dos cânticos : Avé ó Theotokos

10º Domingo do Tempo Comum

Neste 10º Domingo do Tempo Comum, a Palavra de Deus leva-nos a meditar sobre a nossa resposta de vida ao projecto de Deus para nós, na liberdade de optar pelo bem e pelo mal.


O Evangelho centra o nosso olhar na pessoa de Jesus, que os seus conterrâneos, entre eles tantos familiares, não aceitaram como enviado de Deus e não perceberam, até se opuseram, à vontade de Deus revelada em Jesus. Na caminhada da fé, cada um é livre de optar: ou ficar pelos dispersos sentidos de vida, ou permanecer na única família de Jesus, de «quem quiser fazer a vontade de Deus».

A segunda leitura realça que, para o cristão, viver só faz sentido na certeza da ressurreição, na caminhada de vida interior que se renova dia a dia em perspcetiva da etermidade.

Neste horizonte neo-testamentário, meditemos em particular a primeira leitura que nos mostra, recorrendo à história mítica de Adão e Eva, o que acontece quando rejeitamos as propostas de Deus e preferimos caminhos de egoísmo, de orgulho e de auto-suficiência… Viver à margem de Deus leva, inevitavelmente, a trilhar caminhos de sofrimento, de destruição, de infelicidade e de morte.

Leitura I - Gen3,9-15
Leitura II - Cor 4,13-5-1
Evangelho - Mc 3,20-35


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O Senhor é a minha luz e salvação  (lad.590)
Salmo - Junto do Senhor, a misericórdia
Ofertório - Senhor são muitos os nossos pecados  (laud.774)
Comunhão - Quem fizer a vontade de Meu Pai   (laud.707)
Pós - Comunhão - Deus de Amor ( v.c)
Final - Eu irei cantar pelo mundo