XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia de hoje sugere que Deus conta connosco para intervir no mundo, para transformar e salvar o mundo; e convida-nos a responder a esse chamamento com disponibilidade e com radicalidade, no dom total de nós mesmos às exigências do “Reino”.
A primeira leitura apresenta-nos um Deus que, para actuar no mundo e na história, pede a ajuda dos homens; Eliseu (discípulo de Elias) é o homem que escuta o chamamento de Deus, corta radicalmente com o passado e parte generosamente ao encontro dos projectos que Deus tem para ele.
O Evangelho apresenta o “caminho do discípulo” como um caminho de exigência, de radicalidade, de entrega total e irrevogável ao “Reino”. Sugere, também, que esse “caminho” deve ser percorrido no amor e na entrega, mas sem fanatismos nem fundamentalismos, no respeito absoluto pelas opções dos outros.
A segunda leitura diz ao “discípulo” que o caminho do amor, da entrega, do dom da vida, é um caminho de libertação. Responder ao chamamento de Cristo, identificar-se com Ele e aceitar dar-se por amor, é nascer para a vida nova da liberdade.
 
Leitura I - 1 Reis 19,16b. 19-21
Leitura II - Gal 5,,1.13.18
Evangelho - Luc 9,51-62
 
 
 
 
 
CELEBRAR CANTANDO
 
Entrada - Louvai, louvai o Senhor   (479)
Salmo - O Senhor é a minha herança
Ofertório - Se vos amardes   (749)
Comunhão - Glória a Ti Jesus Cristo   (411)
Pós-Comunhão - Se alguém quiser seguir-me  (739)
Final - Deus precisa das tuas mãos   (285)
 
 
 
 
 

XII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a figura de Jesus: quem é Ele e qual o impacto que a sua proposta de vida tem em nós? A Palavra de Deus que nos é proposta impele-nos a descobrir em Jesus o “messias” de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e do dom da vida; e convida cada “cristão” à identificação com Cristo – isto é, a “tomar a cruz”, a fazer da própria vida um dom generoso aos outros.
O Evangelho confronta-nos com a pergunta de Jesus: “e vós, quem dizeis que Eu sou?” Paralelamente, apresenta o caminho messiânico de Jesus, não como um caminho de glória e de triunfos humanos, mas como um caminho de amor e de cruz. “Conhecer Jesus” é aderir a Ele e segui-l’O nesse caminho de entrega, de doação, de amor total.
A primeira leitura apresenta-nos um misterioso profeta “trespassado”, cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus concidadãos. Revela, pois, que o caminho da entrega não é um caminho de fracasso, mas um caminho que gera vida nova para nós e para os outros. João, o autor do Quarto Evangelho, identificará essa misteriosa figura profética com o próprio Cristo.
A segunda leitura reforça a mensagem geral da liturgia deste domingo, insistindo que o cristão deve “revestir-se” de Jesus, renunciar ao egoísmo e ao orgulho e percorrer o caminho do amor e do dom da vida. Esse caminho faz dos crentes uma única família de irmãos, iguais em dignidade e herdeiros da vida em plenitude.


Leitura I - 1 Zac. 12,10-11,13,1
Leitura II - Gal 3,26-29
Evangelho - Luc 9,18-24


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - És Senhor minha Força   (341)
Salmo - A minha alma tem sede de vós Senhor
Ofertório - Batizados em Cristo   (170)
Comunhão - Se alguém quiser seguir-me   (739)
Pós-Comunhão - Senhor eu creio que sois Cristo   (759)
Final - Povos da terra Louvai o Senhor   (1116)

VIVER

  REZE:
              Quando rezamos Deus ouve.
              Quando temos esperança Deus prepara.
              Quando acreditamos Deus faz acontecer.

XI DOMINGO do TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo apresenta-nos um Deus de bondade e de misericórdia, que detesta o pecado, mas ama o pecador; por isso, Ele multiplica “a fundo perdido” a oferta da salvação. Da descoberta de um Deus assim, brota o amor e a vontade de vivermos uma vida nova, integrados na sua família. A primeira leitura apresenta-nos, através da história do pecador David, um Deus que não pactua com o pecado; mas que também não abandona esse pecador que reconhece a sua falta e aceita o dom da misericórdia. Na segunda leitura, Paulo garante-nos que a salvação é um dom gratuito que Deus oferece, não uma conquista humana. Para ter acesso a esse dom, não é fundamental cumprir ritos e viver na observância escrupulosa das leis; mas é preciso aderir a Jesus e identificar-se com o Cristo do amor e da entrega: é isso que conduz à vida plena. O Evangelho coloca diante dos nossos olhos a figura de uma “mulher da cidade que era pecadora” e que vem chorar aos pés de Jesus. Lucas dá a entender que o amor da mulher resulta de haver experimentado a misericórdia de Deus. O dom gratuito do perdão gera amor e vida nova. Deus sabe isso; é por isso que age assim.

Leitura I - 2 Sm 12,7-10.13
Leitura II - Gal 2,16.19-21
Evangelho - Lc 7,36-8,3


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - Escutai Senhor   (344)
Salmo - Perdoai Senhor minha culpa e meu pecado~
Ofertório - Perdoais aos pecadores
Comunhão - Já não sou eu que vivo   (444)
Pós- Comunhão - Senhor são muitos os nossos pecados   (774)
Final - Senhor tu amas o mundo   (778)

X DOMINGO DO TEMPO COMUM

A dimensão profética percorre a liturgia da Palavra deste domingo, em Elias, o profeta da esperança e da vida, em Paulo, o profeta do Evangelho recebido de Deus, e, particularmente, em Jesus, o grande profeta que visita o seu povo em atitude de total oblação.

A primeira leitura apresenta-nos a figura da mulher de Sarepta, que significa a perda da esperança e o sentimento de derrota e de procura de um culpado, e a figura do profeta Elias, que acredita no Deus da vida, que não abandona o homem ao poder da morte, ressuscitando o filho da viúva.

No  Evangelho,  temos  a  revelação  de  Deus  expressa  na  atitude  de  piedade  e compaixão de Jesus no milagre da ressurreição do filho da viúva. Deus visita o seu povo em Jesus, “um grande profeta”, realizando o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida e dando-lhe pleno sentido.

Na segunda leitura, acolhemos a absoluta gratuidade da conversão de Paulo, para quem o Evangelho é uma força vital e criadora, que produz o que anuncia; a sua força é Deus. É uma força vital, uma dinâmica profética que ele recebeu directamente de Deus.

 LEITURA I - 1 Reis 17,17-24
LEITURA II - Gal 1,11-19
EVANGELHO - Lc 7,11-17


CELEBRAR CANTANDO

Entrada - O Senhor é minha luz e salvação   (590)
Salmo - Louvar-vos ei Senhor porque me dsalvaste
Ofertório - Ao nosso encontro vieste   (157)
Comunhão - Eu vim para que tenham vida   (382)
Pós-Comunhão - Vinde a Mim vós todos   (862)
Final - Povos da terra louvai (1116)