A liturgia da Comemoração dos Fiéis Defuntos convida-nos a descobrir que
o projecto de Deus para o homem é um projecto de vida. No horizonte
final do homem não está a morte, o fracasso, o nada, mas está a comunhão
com Deus, a realização plena do homem, a felicidade definitiva, a vida
eterna.
No Evangelho, Jesus deixa claro que o objectivo final da sua missão é
dar aos homens o “pão” que conduz à vida eterna. Para aceder a essa
vida, os discípulos são convidados a “comer a carne” e a “beber o
sangue” de Jesus – isto é, a aderir à sua pessoa, a assimilar o seu
projecto, a interiorizar a sua proposta. A Eucaristia cristã (o “comer a
carne” e beber o sangue” de Jesus) é, ao longo da nossa caminhada pela
terra, um momento privilegiado de encontro e de compromisso com essa
vida nova e definitiva que Jesus veio oferecer.
Na segunda leitura, Paulo garante aos cristãos de Tessalónica que Cristo
virá de novo, um dia, para concluir a história humana e para inaugurar a
realidade do mundo definitivo; todo aquele que tiver aderido a Jesus e
se tiver identificado com Ele irá ao encontro do Senhor e permanecerá
com Ele para sempre.
Na primeira leitura, Isaías anuncia e descreve o “banquete” que Deus, um
dia, vai oferecer a todos os Povos. Com imagens muito sugestivas, o
profeta sugere que o fim último da caminhada do homem é o “sentar-se à
mesa” de Deus, o partilhar a vida de Deus, o fazer parte da família de
Deus. Dessa comunhão com Deus resultará, para o homem, a felicidade
total, a vida definitiva.
CELEBRAR CANTANDO
Entrada - Senhor quem entrará 773
Salmo - O Senhor é minha luz
Ofertório - Felizes os que habitam 399
Comunhão - Estai preparados 350
Pós- Comunhão - Eu sou a ressurreição e a vida 1094
Final - Ressuscitou Aleluia 718
Sem comentários:
Enviar um comentário